PORTUGAL POLITICA Marcelo defende equilíbrio na vida política, sem "vingança"
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POLITICA Marcelo defende equilíbrio na vida política, sem "vingança"
"Foi o triunfo do
equilíbrio sem vingança, sem revanchismo. Eu penso que esse é o grande desafio
do momento presente. É o equilíbrio da vida política portuguesa para que todos
os portugueses se sintam representados no poder sem segunda volta, sem
revanchismo, sem vingança. É a atual situação de alguma maneira muito
semelhante aquilo que se vivia há 40 anos", afirmou.
Questionado sobre a declaração
do PSD, de que não irá apoiar o Governo de António Costa caso venha a ser
necessário, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou a mensagem de que é importante
que no momento atual se repita "o triunfo de uma democracia em que cabem
todos, inclusiva, mas equilibrada, em que todos estão presentes no poder".
"Esta é uma mensagem que
é fundamental e aqui, numa reunião da CAP, 40 anos depois, temos de saber
perceber a lição do 25 de Novembro, que é de equilíbrio, sem vingança. O 25 de
Novembro não foi a segunda volta do 25 de Abril, foi o triunfo de uma
democracia em que cabem todos, inclusiva, mas equilibrada, em que todos estão presentes
no poder. Foi assim naquela altura, é bom que seja neste momento a mesma
coisa", frisou.
Marcelo Rebelo de Sousa
escusou-se a comentar a composição do Governo liderado por António Costa,
afirmando que, se vier a ser Presidente da República, irá conviver com esse
Governo.
"Se for essa a vontade
dos portugueses, e vier a ser Presidente da República daqui a três meses [...]
não formulo a minha opinião sobre o Governo com o qual vou ter de
conviver", disse.
Questionado sobre se, caso seja eleito, tem o trabalho
facilitado com a indigitação do Governo, Marcelo insistiu que o Presidente da
República tem que ser "um fator de equilíbrio, sem vingança" e os
portugueses têm que se sentir "todos representados".
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