HAITI Assistência alimentar urgente


HAITI
Assistência alimentar urgente
ONU expande ajuda alimentar no Haiti para 700 mil pessoas 
BR  6 dezembro 2019  ONU News

Em 2019, o PMA já respondeu às necessidades alimentares de 138 mil pessoas.               
Cerca de 3,7 milhões de haitianos precisam de apoio, com 1 milhão de pessoas enfrentando situação de fome severa; programa de alimentação escolar fornece refeições para 300 mil crianças anualmente em 1,2 mil escolas. 
O Programa Mundial de Alimentos, PMA, está aumentando as suas operações no Haiti para fornecer assistência alimentar de emergência a 700 mil pessoas. 
Um em cada três haitianos, ou 3,7 milhões, precisa de assistência alimentar urgente e cerca de 1 milhão de pessoas enfrenta uma situação de fome severa.
Apenas 60% das escolas no Haiti reabriram desde que a turbulência começou há três meses. Foto: PMA/Alexis Masciarelli
Em nota, o diretor regional do PMA para a América Latina e Caribe, Miguel Barreto, disse que “as famílias pobres enfrentam uma situação muito dramática.” 

A crise é causada pelo aumento dos preços, desvalorização da moeda local e queda na produção agrícola. Os problemas sociais e civis nos últimos três meses também deixaram muitas estradas intransitáveis​, impedindo o acesso para famílias mais pobres. 
Nas últimas três semanas, quase 23 mil pessoas receberam assistência alimentar de emergência no departamento Nord-Ouest. Segundo as autoridades nacionais, est é a região que enfrenta a maior insegurança alimentar. 

Em 2019, o PMA já respondeu às necessidades alimentares de 138 mil pessoas. A agência também está distribuindo ajuda em dinheiro e vales. Em novembro, 67 mil pessoas receberam dinheiro para que os mercados locais pudessem se recuperar. 
A instabilidade também prejudicou os esforços das organizações humanitárias. O transporte de alimentos para muitas comunidades vulneráveis, principalmente usando as estradas entre a capital, Port-au-Prince, e o sul do país, foi afetado. 

O diretor regional disse que o PMA continua comprometido no seu trabalho. Barreto diz que “é emocionante ver escolas reabrindo e crianças assistindo às aulas porque existe uma refeição quente.”  Segundo ele, “muitas vezes para as famílias pobres essa é a única refeição que comem no dia.” 

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