JMJ LISBOA 2022 adiada pra 2023


JMJ LISBOA 2022 adiada pra 2023
Reação de D. Manuel Clemente ao adiamento da JMJ: “A absoluta prioridade” é vencer a pandemia

 


JMJ LISBOA 2022 adiada pra 2023

O cardeal-patriarca disse ainda acreditar que o entusiasmo à volta da JMJ Lisboa 2023 vai ser reforçado, e deixa uma mensagem de proximidade e esperança aos portugueses.
O cardeal-patriarca  de Lisboa já reagiu ao adiamento, para o ano 2023, da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa. Em declarações à Renascença, D. Manuel Clemente disse que esta “era uma notícia previsível desde que a pandemia se manifestou com esta intensidade e sabendo nós que ainda vamos ter de esperar um tempo longo, mais longo do que nós prevíamos, para que haja uma vacinação disponível e universal que possa evitar essa pandemia, era previsível que tudo se adiasse”.


D. Manuel Clemente considerou ainda que o adiamento por um ano da JMJ em Portugal dará tempo para preparar ainda melhor o encontro que vai juntar, em Lisboa, entre um a dois milhões de pessoas.
“Preparar de melhor forma e também com as estruturas materiais que a Jornada importa, que são feitas em colaboração com as autarquias de Lisboa e Loures, e com o Estado português, que desde a primeira hora, quando a Jornada foi anunciada, aderiu inteiramente, porque verifica o bom que isto é para a juventude portuguesa e de todo o mundo, pois temos mais tempo para progredir em todas estas frentes”, frisou.
O Cardeal-Patriarca explicou que, na semana passada, recebeu um telefonema do responsável pelo Dicastério para Leigos, Família e Vida, cardeal Kevin Farrell, a comunicar a decisão de adiar a JMJ em um ano, para agosto de 2023. “Disse-me que, em conversa com o Santo Padre e outros responsáveis, tinham achado mais prudente e mais viável que uma organização deste género, que se destina à juventude católica de todo o mundo e outros que queiram e possam vir, teria que ter em conta a atual situação da pandemia, esta atual previsão sanitária de que só desporemos de uma vacina universalizada daqui a um ano, tudo isto adia um ano”, revelou.
D. Manuel Clemente sublinhou que, neste momento, a “absoluta prioridade” da Igreja deve ser a batalha contra a Covid-19 e ajudar todas as famílias diretamente atingidas. “Com certeza, é uma absoluta prioridade quer em termos de Igrejas particulares, como é a de Lisboa e as outras de Portugal, quer em termos de Igreja universal, como aquela que o Papa Francisco e os seus colaboradores diretos vão também dirigindo. Por isso, temos que ter em conta realidades que também são universais e para que tudo decorra da melhor maneira, sem perigos acrescidos e com grandes resultados como certamente terá quando, daqui por três anos, pudermos fazer as Jornadas em paz, aqui em Lisboa, e para gente que venha de todo o mundo”, referiu.
O cardeal-patriarca disse ainda acreditar que o entusiasmo à volta da JMJ Lisboa 2023 vai ser reforçado, e deixa uma mensagem de proximidade e esperança aos portugueses. “Expresso o meu pensamento de toda a proximidade e companhia, em termos de intenção e de oração, porque estas coisas resolvem-se com Deus, como tudo o que é importante.”


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