Uma Esquerda destruidora
Acabámos
de assistir ao desenrolar da campanha de mais umas eleições norte americanas.
Os dois candidatos lutaram acerrimamente defendendo os seus pontos de vista
económicos, sociais e políticos que poderiam levar a uma vitória. Mas quando
acabou a luta esperaram os resultados. O povo é quem manda. O candidato
derrotado cumprimentou o seu rival vitorioso e manifestou a disponibilidade do
seu partido para continuar a lutar pelo bem da América. Sempre gostei deste
gesto. Ele exprime a real democracia.
Em
Portugal, temos uma Esquerda que, em vez de colaborar com o Governo eleito,
está sempre no contra destruindo quanto possível, as linhas de governamentação.
Está sempre a desfavor. Multiplica as greves, pondo um país parado – isto é a
andar para trás – e farta-se de dizer que é preciso mudar de governo. As greves
contínuas são um peso para o país na destruição: é um país parado, improdutivo,
agradável no momento para o «cidadão turista», enervante para quem governa com
os milhões de prejuízo aderentes. As greves – aprendi eu em economia - são a última coisa a usar depois do diálogo até
ao fim. Este terá de se tornar inviável. Em Portugal fazem-se greves, «porque
não sou do Partido do Governo», porque quero destruí-lo, porque «o bem do país
não é a minha orientação política». Vive-se de animosidades, quando é precisa a
colaboração de todos. Demos razão a quem a pode ter também, se é que eu julgo
ser «sozinho a tê-la». Um país com uma oposição destruidora dificilmente se
restaura. Todos mãos ao barco e seremos poucos, mas mostraremos ser inteligentes
e patriotas!
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