MÉXICO Violência e tráfico de drogas e o uso das forças armadas
O novo presidente do México, Enrique Peña Nieto, reafirmou (5.12.12)que as Forças Armadas continuarão nas ruas para garantir a segurança no país. |
Felipe Calderón no final de 2006, decidiu que as forças militares estivessem ao lado das forças policiais. Os militares vão continuar a servir em operações contra o narcotráfico e o crime organizado "como um factor de estabilidade social e confiança" confirmou o novo Presidente Enrique Peña Nieto.
Peña Nieto confirmou o que disse
durante a campanha eleitoral, apesar de repetidos apelos por organizações dos
direitos humanos ao longo dos últimos seis anos
queixando-se de violações graves por soldados. A nova política de segurança e justiça irá
permitindo o regresso ao quatel.
O envolvimento das forças armadas
no combate ao tráfico de drogas foi querido e explicado por Calderón como necessidade
de apoiar a força de polícia considerada ineficiente e impreparada para
enfrentar o desafio de cartéis de drogas; como resultado, grandes áreas do país
estão agora sob o controle do exército e da Marinha, mas isso não impediu que
desde dezembro de 2006 até hoje se contem cerca de 50.000 vítimas, segundo
estimativas oficiais, ou até 100.000 segundo outras fontes independentes.
Recentemente, as autoridades da
terceira maior cidade do país, Monterrey (Norte), ordenaram o desmantelamento
da polícia municipal, desacreditada por repetidas acusações de conivência com o
tráfico de drogas, cujas funções foram assumidas por um novo corpo, selecionado
e treinado pela Marinha.
Em
seu discurso de inauguração, Peña Nieto estabeleceu como prioridade de seu
governo, "um México em paz". MISNA 5 de
dezembro de 2012
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