NATAL por Aura Miguel (artigo de Bento XVI no Financial Times 20.12.2012)
Papa escreve no "Financial Times" que este é o tempo de repensar
o nosso estilo de vida
Bento XVI diz ainda que o Natal é tempo para ler o
Evangelho, onde os cristãos encontram inspiração para a vida quotidiana e para
a sua actividade no mundo, incluindo no Parlamento e na bolsa.
20-12-2012 12:01 por Aura
Miguel
É a primeira vez que o Papa escreve um artigo num
jornal. O texto é fruto de um convite insólito do "Financial Times",
que pediu a Bento XVI um comentário sobre o seu mais recente livro "A
Infância de Jesus".
O texto começa com a frase de Cristo "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", para explicar que o nascimento de Jesus é um desafio para repensar as nossas prioridades, os nossos valores e o nosso estilo de vida. Por isso, se o Natal é tempo de alegria, deve ser também uma ocasião para um exame de consciência e cada um se interrogar: no final deste ano, em que tantos sofrem de privações económicas, o que podemos nós aprender da humildade, pobreza e simplicidade do presépio?
O Natal é tempo para ler o Evangelho e para conhecer melhor Jesus - escreve o Papa - e é no Evangelho que os cristãos encontram inspiração para a vida quotidiana e para a sua actividade no mundo, incluindo no Parlamento e na bolsa.
Os cristãos não devem fugir do mundo, pelo contrário, devem empenhar-se nele, mas a sua participação deve transcender a ideologia. Os cristãos são chamados a combater a pobreza, a partilhar os recursos da terra, a cuidar dos mais fracos, devem-se opor à avidez e à exploração e viver o que Cristo ensinou, promovendo a paz e a justiça para todos.
O Papa esclarece ainda, a propósito do "dar a César o que é de César", que os cristãos cumprem o seu dever perante César, mas não aderem a falsos deuses - não por terem uma visão antiquada do mundo, mas pelo olhar que têm sobre o destino humano, incompatível com as ideologias que o negam.
O artigo de Bento XVI termina propondo adorar um rei que provoca o mundo pagão: um Menino que não confia na força das armas mas na força do amor, carregado de esperança para todos.
O texto começa com a frase de Cristo "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", para explicar que o nascimento de Jesus é um desafio para repensar as nossas prioridades, os nossos valores e o nosso estilo de vida. Por isso, se o Natal é tempo de alegria, deve ser também uma ocasião para um exame de consciência e cada um se interrogar: no final deste ano, em que tantos sofrem de privações económicas, o que podemos nós aprender da humildade, pobreza e simplicidade do presépio?
O Natal é tempo para ler o Evangelho e para conhecer melhor Jesus - escreve o Papa - e é no Evangelho que os cristãos encontram inspiração para a vida quotidiana e para a sua actividade no mundo, incluindo no Parlamento e na bolsa.
Os cristãos não devem fugir do mundo, pelo contrário, devem empenhar-se nele, mas a sua participação deve transcender a ideologia. Os cristãos são chamados a combater a pobreza, a partilhar os recursos da terra, a cuidar dos mais fracos, devem-se opor à avidez e à exploração e viver o que Cristo ensinou, promovendo a paz e a justiça para todos.
O Papa esclarece ainda, a propósito do "dar a César o que é de César", que os cristãos cumprem o seu dever perante César, mas não aderem a falsos deuses - não por terem uma visão antiquada do mundo, mas pelo olhar que têm sobre o destino humano, incompatível com as ideologias que o negam.
O artigo de Bento XVI termina propondo adorar um rei que provoca o mundo pagão: um Menino que não confia na força das armas mas na força do amor, carregado de esperança para todos.
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