O maior afrodisíaco por A. Borges em DN de 16 de março 2013

Quando se diz Igreja ou Vaticano, que pensará  muita gente? No Papa, o cortejo de cardeais, arcebispos, bispos, monsenhores da Cúria, o Banco do Vaticano e regras e normas e escândalos e o espectáculo nem sempre edificante, e o folclore. Creio que será exagerado, dizê-lo, a não ser que seja de má fé!

Como escreveu o teólogo Hans Küng, a Igreja é a comunidade dos que acreditam em Jesus Cristo: "A comunidade dos que se entregaram e entregam a Jesus e à sua causa e a testemunham com energia como esperança para o mundo, segundo as exigências de Jesus.”  Confirmo e é bem de ver!

A Igreja não pode entender-se como multinacional religiosa ou um aparelho de poder. Ela é povo de Deus espalhado pelos diferentes lugares do mundo.

O Papa não pode ser visto como um "autocrata espiritual", mas como bispo que tem o primado pastoral.

E as funções nucleares da Igreja são oferecer aos homens e às mulheres de hoje a mensagem cristã, de modo compreensível, sem arcaísmos nem dogmatismos escolásticos, e celebrar os sacramentos, sem esquecer o dever de assumir as suas responsabilidades sociais, apresentando à sociedade, sem partidarismos, opções fundamentais, orientações para um futuro melhor para a Humanidade, na paz, no respeito pelos direitos humanos, na preservação da natureza.

O Papa FRANCISCO tem pela frente missões gigantescas para “converter” a Igreja na “verdadeira Igreja de Jesus Cristo” e “não uma Igreja à moda dos homens, e carregada do pó da história! Jesus deixou a palavra decisiva: "Não vim para ser servido, mas para servir." Não podemos criticar levianamente umna situação eivada duma história ocidental em que a Igreja se foi entrosando e deixando envolver! Todos somos responsávei e temos de ajudar o Papa FRANCISCO!