PAPA FRANCISCO: Os sapatos do Papa
O Papa
FRANCISCO tem-nos surpreendido com seu quefazer, atitudes e palavras. Gestos de
amor à humanidade presente especialmente nos que sofrem, nos pobres e nos
aflitos. A corrida, fugindo do protocolo para beijar aquele doente na Praça de
S. Pedro, qual Francisco de Assis a, correr para beijar o leproso. Achámos
interessante a ida ao Hotel pagar sua conta e despedir-se dos empregados. No
fim da missa de domingo, no Vaticano, cumprimenta as pessoas, como faria numa
capela em Buenos Aires: uma cidade bela mas com quilómetros de barracas e
miséria, ali mesmo ao lado da auto-estrada, que me deixaram profundamente
consternado quando por lá passei.
Os
sapatos do Papa poderiam ser vermelhos. FRANCISCO optou por continuar com os
seus sapatos pretos que ainda não estavam assim tão gastos. Achei piada. É que
eu costumo calçar uns sapatos e andar com eles até acabarem… Os amigos quando
vêm que já preciso, trazem-me outros. É que eu sou pobre, mas meus amigos não
me querem ver descalço e até exageram! Talvez seja por eu também ser amigo e
compreendê-los… E amigo faz amigo quando ambos são sinceros e acolhedores! Meia
dúzia de milhares de pessoas me conhecem, me rodearam e outros andaram comigo
em viagens por dezenas de países. Criam-se amizades que de modo algum se podem
por de lado porque começam a fazer parte integrante da nossa vida. E diga-se
que até podia ter arranjado um bom pé-de-meia em 150 viagens, se não a
entregasse à obra missionária da Igreja e a outros aflitos que bem poderiam
falar se quisessem!! Mas nem eu quero! E quantas mãos de missionários sabem o
que lhes dei! Por isso sinto-me feliz… pelos milhares meus e das viagens que
dei, ainda que agora me façam falta… Deus continua a ser o Banco da Providência
dos pobres através dos amigos! Sem Deus o mundo é desumano. Obrigado PAPA
FRANCISCO pelo exemplo de dedicação, de amor, de carinho, de aproximação das
pessoas, de simplicidade, de cordialidade, que em poucos dias conquistou o mundo,
e apresentou uma Igreja com um rosto mais parecido com o de Jesus!. Cardeais
“irmãos”! Que belo! Que necessário! Muito e muito Obrigado!
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