ANGOLA | LUANDA Liturgia-Santana por LUZIA FILIPE catequista

Santa Ana e a Virgem Maria

Depois de Maio (dedicado ao Rosário) e de Junho (dedicado ao Sagrado Coração de Jesus e à Oração pelas Vocações), estamos em Julho, mês da Jornada Mundial da Juventude (Rio 2013). Rezemos para que neste encontro mundial com o Santo Padre, o papa Francisco, os nossos jovens peregrinos descubram a beleza de ser cristãos e vivam profundamente esta oportunidade como uma bela festa de comunhão, fé e esperança na salvação.

Por outro lado, celebrámos na nossa paróquia, a festa da Padroeira Santa Ana, a mãe de Maria e avó de Jesus. É um momento de graça, e, sobretudo, de oração que deve merecer toda a nossa atenção. Que nos leva a reflectirmos e meditarmos a vida e a espiritualidade desta grande santa. Quem foi ela?

Ana, cujo nome em hebraico significa “graça”, pertencia a família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim, pertencia a família real de David. São Joaquim, seu esposo, homem piedoso fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Mas, Ana já era idosa e estéril. Confiado no poder divino, Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali, o anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus tinha ouvido as suas preces. Tendo ele voltado ao lar, algum tempo depois, Ana ficou grávida e deu a luz Maria, a mãe de Jesus e, aos três anos levou-a ao Templo e ofereceu-a ao serviço de Deus, cumprindo assim o voto feito. Além da Virgem Maria, Ana teria tido mais duas filhas: Maria Salomé e Maria de Cléofas, irmãs de Nossa Senhora.

O culto a Santa Ana popularizou-se na Idade Média, especialmente na Alemanha, até que em 1378, o Papa Urbano IV o oficializou. Finalmente, em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Santa Ana em 26 de Julho, e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, passando a partir de então a ser considerada também a padroeira das avós.

Alegremo-nos todos e festejemos, paroquianos e amigos de Santa Ana, peçamos à nossa padroeira, para que interceda por nós junto de Deus.