ZIMBABWE Termina com as eleições o governo de unidade nacional
Robert Mugabe |
"O governo de unidade nacional
nunca foi capaz de contar com o forte apoio do povo - diz Vavá - porque ele
nasceu da necessidade de superar a crise e a violência eleitoral em 2008, mas
não tem um mandato popular." De acordo com o blogueiro, a partir de
2010, tanto Zanu-PF do presidente Robert Mugabe como o Movimento para a Mudança
Democrática do primeiro-ministro Morgan Tsvangirai (MDC-T) "têm cada vez
mais perdido de vista as políticas governamentais e olhado para a abordagem da
data da eleição. "
Vava enfatiza que a aliança, a
primeira desde o nascimento do Zimbabwe em 1980, nos permitiu reduzir
drasticamente os incidentes de violência política e parar o colapso económico
da primeira década do século. Entre o partido de Mugabe e a oposição
e ex-líder sindical Tsvangirai, adverte blogger, há incompatibilidade fundamental. Quer em programas ideológicos quer políticos. De
acordo com o Vavá ", Zanu-PF hoje reinterpreta a luta de libertação de
anti-colonial e anti-apartheid na chave de'' empoderamento económico e social,
a ser alcançado através do controle de zimbabuianos em empresas
estrangeiras." O
MDC-T, ao contrário, iria incidir "sobre o capital estrangeiro"
reviver "a economia e o emprego." Por um lado, a ideologia nacionalista e,
por outro a abertura ao capitalismo internacional influenciados em particular
pelas posições da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos.
De acordo com Vavi, este contraste profundo
está a alimentar uma vibrante participou no debate eleitoral. "Ninguém
se esqueceu da violência que há cinco anos levou Tsvangirai a retirar sua
candidatura à presidência - diz o blogueiro -, mas esta campanha foi a mais
pacífica dos últimos anos." Quarta-feira cerca de seis milhões e
400 mil beneficiários vão votar para renovar o parlamento e eleger o chefe de
Estado. Para
disputar a presidência, já em 2002 e 2008, foram principalmente Mugabe e
Tsvangirai. EUKANEWS 29 De Julho
De 2013
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