VATICANO Papa aprova canonização de João XXIII sem necessidade de segundo milagre


Papa João XXIII


 O Papa aprovou no dia 5 de Julho, a canonização de João XXIII, falecido há 50 anos, após ter recebido o parecer favorável da Congregação para as Causas dos Santos, dispensando o reconhecimento de um novo milagre. A data da cerimónia vai ser decidida por Francisco num consistório de cardeais que também vai abordar a mesma questão relativa ao processo de canonização de João Paulo II, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé.
decisão de avançar com o processo de João XXIII, o Papa que convocou o Concílio Vaticano II (1962-1965) foi tomada após análise da sessão ordinária da congregação responsável por estes casos. Angelo Giuseppe Roncalli, João XXIII, beatificado por João Paulo II em setembro de 2000, nasceu em 1881 na localidade de Sotto il Monte, Bérgamo, onde foi pároco, professor no Seminário, secretário do bispo e capelão do exército durante a I Guerra Mundial. João XXIII iniciou a sua carreira diplomática como visitador apostólico na Bulgária, de 1925 a 1935; foi depois delegado apostólico na Grécia e Turquia, de 1935 a 1944, e Núncio Apostólico na França, de 1944 a 1953.
Em 1953, Angelo Roncalli foi nomeado patriarca de Veneza e no dia 28 de outubro de 1958 foi eleito Papa, sucedendo a Pio XII.

 escritos deixados por João Paulo II, mas pelo menos metade terá sido escrito mesmo por Bento XVI depois da sua eleição. A encíclica foi publicada com data de 25 de Dezembro de 2005. 
Foi preciso esperar menos dois anos pela publicação de uma segunda encíclica: “Spe Salvi”, ou “Salvos na Esperança”, sobre o entendimento cristão da esperança. Na encíclica, o Papa argumenta que a vida dos cristãos deve ser cheia de esperança, por oposição a uma vida vazia de sentido. 
Uma das chaves do argumento feito por Bento XVI é a apresentação de Jesus como alguém que mudou a história precisamente porque trouxe à humanidade a possibilidade e a esperança de um encontro com o Deus Vivo e não uma qualquer mensagem política. O Papa procura ainda saber se a esperança cristã é individualista ou não e analisa a ideia de vida eterna. 
A terceira encíclica de Bento XVI foi publicada em Julho de 2009 e foi aguardada de forma entusiástica porque já se sabia que abordaria questões económicas, marcando assim uma interrupção na “trilogia” especificamente sobre fé, esperança e caridade.
Em “Caritas in Veritate”, em português “Caridade na Verdade”, o Papa esclarece que não cabe à Igreja oferecer soluções técnicas para os problemas económicos, mas sim apontar prioridades e valores a respeitar. A encíclica aborda vários pontos que constam da doutrina social da Igreja, como por exemplo a fome, a ecologia, os problemas relacionados com migrações, bioética e demografia. 
Mas a dita "trilogia" acabaria mesmo por ser completada, com a publicação de "A Luz da Fé", já durante o pontificado de Francisco. O Papa argentino herdou um texto "muito forte" de Bento XVI e decidiu terminá-lo, fazendo questão de sublinhar que se tratava de um trabalho "a quatro mãos". O Ano da Fé teve assim direito à sua própria encíclica, apresentada ao público no dia 5 de Julho de 2013. ECCLESIA | DN




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