DOM ANTÓNIO BARROSO D. A. Barroso a caminho dos altares Encerrado o Processo do Milagre por P. CASTRO AFONSO
DOM ANTÓNIO BARROSO
D. A. Barroso a caminho
dos altares
Encerrado
o Processo do Milagre por P. CASTRO
AFONSO
No Paço Episcopal do Porto,
em sessão pública do Tribunal diocesano, presidida pelo bispo D. António
Francisco dos Santos, encerrou-se, na tarde do passado dia 4 de Março, o
processo relativo a um milagre atribuído à intercessão de D. António Barroso. A
sala do tribunal encheu-
se de devotos, vindos da sua
terra natal de Remelhe, Barcelos, com a sua Junta de freguesia, de Cernache do
Bonjardim onde ele se formou missionário, também com a junta de Freguesia, da
Sociedade Missionária da Boa Nova, continuadora da missionação dos sacerdotes
seculares portugueses, com o Superior Geral e seu conselho, familiares de D.
António Barroso, quatro filhos do Dr. José Ferreira Gomes, iniciador e primeiro
vice-postulador da causa de beatificação, à qual consagrou os últimos 25 anos
da sua vida, membros do cabido diocesano e bispos auxiliares, e o actual
vice-postulador da causa de beatificação, também natural de Remelhe, Dr. Amadeu
Gomes de Araújo, a quem D. António Francisco incumbiu de levar pessoalmente a
Roma o os actos do processo, sob sigilo, tal como sob sigilo decorreu todo o
processo. O trabalho do tribunal está protegido por rigoroso segredo canónico e
dele nada pode ser divulgado. Contudo, encerrando a sessão, em ambiente de
júbilo, D. António Francisco, que recentemente tratou em Roma dos vários
processos de beatificação e canonização da diocese do Porto, congratulou-se com
a feliz conclusão deste processo dum milagre atribuído a D. António Barroso e
acentuou que a Congregação da Canonização dos Santos lhe recomendara que
apressasse o seu envio para Roma. De facto o centenário da morte de D. António
Barroso, que ocorre em 2018, seria boa oportunidade para a Igreja oficializar,
com a beatificação, a veneração que lhe tem vindo a ser prestada pelos fiéis
desde a sua morte em 1918.
A campanha para a
beatificação foi iniciada em Outubro de 1991 pelo Dr. José Ferreira Gomes,
advogado de profunda fé, natural de Remelhe, e pelo P. Manuel Castro Afonso,
Superior da Sociedade Missionária da Boa Nova. O acolhimento por parte do bispo
do Porto, D. Júlio Tavares Rebimbas, e de todo o episcopado foi imediato. No
ano seguinte o tribunal diocesano do Porto iniciou o processo para a sua
beatificação que foi encerrado em 1994, e levado a Roma pelo Dr. José Ferreira
Gomes que D. Júlio nomeara vice-postulador. O presumível milagre agora julgado
pelo mesmo tribunal diocesano do Porto irá completar o processo canónico em
Roma.
Na mesma sessão do tribunal
foi encerrado um acto complementar do processo de D. Sílvia Cardoso também
introduzido em Roma pela diocese do Porto.
Fora com imensa alegria que tive conhecimento do processo que correu em Roma, com grande intervenção do Dr. José Ferreira Gomes, também este natural da freguesia de Remelhe
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