MULHER Dia Internacional da mulher por T. Minga

MULHER
Dia Internacional da mulher por T. Minga

 Meus amigos e minhas amigas,

Neste dia internacional da mulher faltou-me inspiração para vos mandar qualquer coisa sobre o tema como tem acontecido em outros anos. Sinal de velhice ou de que há outras coisas a fazer. Ou talvez as duas, ao mesmo tempo
Em contrapartida mando-vos esta reflexão que não sendo especificamente feminina, é inspirada numa grande mulher: SANTA TERESA DE ÁVILA. Estamos a celebrar os 500 anos do seu nascimento (dia 28 de Março). Sou um ignorante em coisa teresianas embora aqui e além não me tenham faltado pontos de contato com a sua espiritualidade (Friburgo, Nairobi, Ávila, Escorial, Roma, Fátima). Mas foi muito pouco coisa (conferências ou pequenos cursos) para a riqueza insigne que essa mulher nos deixou. Diz-nos a Frei João Costa: "Foi uma mulher forte e audaz que não nasceu santa. Sobre tal mulher corajosa, inquieta e livre haveria tanto para dizer que mesmo dizendo tudo, talvez fosse pouco dizer. Pergunto-me: se ela não tivesse nascido quais seriam as diferenças? A resposta seria vasta, o sumário é que teríamos perdido muito se não tivesse nascido”.
 Com esta introdução, partilho convosco um resumo muito imcompleto das minhas notas nesse dia de recoleção. Às minhas amigas, digo em particular, que vale a pena conhecer e ser amigo de mulheres desta envergadura humana e espiritual. Só nos podem enriquecer e pôr-nos mais ainda no caminho de Deus. São mulheres “indicadoras do caminho”, seguindo essa outra mulher ainda mais excecional: Maria, a “odiguitria” (aquela que indica o caminho, em grego - os meus amigos do Escorial devem lembrar-se da estatátua de Maria que lá tínhamos - uma ODIGUITRIA). Essas mulheres fazem um bem extraordinário às nossas vidas.
Deixo-vos a todos e a todas com um abraço e um beijo amigos.

Teófilo Minga

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