TUNISIA Atentado vitima turistas em pleno debate sobre lei antiterrorista
18/03 21:02 CET
Ferido é levado em maca após ataque ao Museu Bardo, em Túnis, na Tunísia, por homens armados nesta quarta-feira (18); s egundo premiê do país |
O presidente tunisino acusa o grupo Ansar Al-Sharia,
próximo da Al-Qaida da autoria do atentado num museu da capital.
Pelo menos 20 turistas e dois
tunisinos, entre os quais um polícia e uma empregada de limpeza, morreram
durante o ataque armado que provocou mais de cinquenta feridos.
Entre as vítimas encontram-se
cidadãos de nacionalidade italiana, britânica, espanhola, polaca, mas também
sul africana e brasileira.
A ação visava inicialmente o
edifício do parlamento, nas imediações, onde decorria um debate sobre a nova
lei antiterrorista.
O presidente tunisino condenou a
acção, apontando responsabilidades ao grupo islamita Ansar Al-Sharia:
“É uma tragédia enorme que se
abateu sobre a Tunísia, os seus
autores não têm futuro e a Tunísia tem que manter-se forte para poder
neutralizá-los”, afirmou Beji Caid Essebsi.
Os dois homens armados, abatidos
pela polícia, tinham aberto fogo sobre um autocarro turístico, com dezenas de
turistas a bordo que participavam num cruzeiro.
Uma vez dentro do museu, os dois
atacantes mantiveram sequestradas várias pessoas antes do assalto da polícia.
O atentado, um dos primeiros a
visar civis nos últimos anos abala não só a relativa tranquilidade de Túnis
como a recuperação do setor turístico, um dos pilares da economia do país. EURONEWS
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