PORTUGAL
"Espero e desejo a vitória do
professor Marcelo Rebelo de Sousa"
Durão Barroso disse hoje que espera e deseja a vitória de
Marcelo Rebelo de Sousa nas próximas eleições presidenciais de 24 de
janeiro.
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A DURÃO BARROSO13:05 - 08/01/16POR LUSA |
"Espero e desejo a vitória do professor Marcelo Rebelo de
Sousa", disse o ex-presidente da Comissão Europeia e também antigo
primeiro-ministro de Portugal, José Manuel Durão Barroso.
"Acho que o professor Marcelo Rebelo de Sousa, pela sua
grande experiência, pela sua preparação e pelo seu sentido de Estado é sem
dúvida o melhor candidato nestas eleições presidenciais. Penso que poderá
vir a ser um excelente Presidente da República", frisou o
social-democrata, que falava à margem da conferência "Competitividade
e Crescimento de Portugal. Uma Perspetiva Europeia", promovida pela
empresa de consultoria empresarial norte-americana A.T. Kearney, que hoje
decorreu em Lisboa.
Durão Barroso considerou também que Marcelo é o candidato com
"orientações e valores" mais próximos dos seus.
"E é com esse candidato com que eu me identifico. E com
todo o respeito por outros candidatos, francamente acho que não estão ao
nível da preparação, da capacidade e da competência política do professor Marcelo
Rebelo de Sousa", afirmou.
Questionado sobre se considera que as eleições presidenciais
se vão resolver na primeira volta, Durão Barroso disse que "esse não é
o ponto essencial", mas sim que Portugal tenha um Presidente da
República "eleito pela maioria dos portugueses", afirmando que
"isso vai com certeza acontecer" e que espera que seja com
Marcelo Rebelo de Sousa.
Durão Barroso falou também sobre o papel conciliador que
Marcelo Rebelo de Sousa pode desempenhar, afirmando que o papel de um
Presidente da República "é sempre de conciliação e de grande
árbitro", ainda que às vezes isso seja "muito difícil",
"porque a situação é muito polarizada".
"O professor Marcelo Rebelo de Sousa tem dito que se vê
também nesse papel, eu acho que tem características para desempenhar esse
papel, conhece como poucas pessoas em Portugal as regras do jogo político,
tem uma base política de partido [...], mas um Presidente da República deve
ir para além dessa base política, deve ser capaz de proceder a certos
consensos e o nosso país precisa desses consensos", afirmou.
FILIPINAS
Mais de um milhão de fiéis na
procissão do Nazareno Negro na Manila
Mais de um milhão de fiéis assiste hoje à tradicional
procissão do Nazareno Negro de Quiapo pelas ruas da capital das Filipinas,
Manila.
Lusa
MUNDO FILIPINASHÁ 8 HORASPOR LUSA
Pelo menos um milhão de pessoas concentrava-se às portas da
igreja de Quiapo e nas ruas adjacentes para presenciar a saída da imagem
pouco antes das 06:00 (22:00 de sexta-feira em Lisboa) e quatro horas mais
tarde a multidão tinha crescido para 1,5 milhões de pessoas, segundo o
porta-voz do departamento da Polícia da capital Kim Molitas.
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As autoridades filipinas calculam que o número de pessoas que
vai assistir à procissão do Nazareno Negro pode superar os nove milhões do
ano passado.
A peregrinação durante todo o dia. Em 2012, foram 22 horas, em
2013 18 horas; e em 2014 e 2015 prolongou-se durante cerca de 19 horas.
A procissão anual de Quiapo, em honra do chamado Nazareno
Negro, uma imagem em tamanho real de Jesus Cristo levada do México para as
Filipinas por missionários espanhóis em 1606, caracteriza-se por cenas de
autêntica histeria por parte de milhares de fiéis que a tentam tocar
enquanto é transportada pelas ruas.
Os filipinos católicos acreditam que tocar na imagem ou no
manto que a cobre permite a cura de doenças e dá sorte.
Segundo a lenda, a cor negra da imagem deve-se a um incêndio
no navio que a transportou. Apesar de queimada, os filipinos passaram a
venerá-la e desde então atribuem-lhe muitos "milagres".
A imagem encontra-se na Igreja de São João Baptista, onde
termina a procissão, realizada anualmente a 9 de janeiro, e o Nazareno
Negro é considerado o padroeiro de Quiapo.
As Filipinas estiveram sob domínio de Espanha desde o século
XVI até serem cedidas aos Estados Unidos em 1898, na sequência da guerra
entre norte-americanos e espanhóis.
As Filipinas tornaram-se independentes em 1946, após terem
sido ocupadas pelo Japão durante a II Guerra Mundial.
SÍRIA
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