EQUADOR Sismo provocou 413 mortos

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Sismo provocou 413 mortos
Actualizado há 2 horas e 28 minutos
Lusa
Foto EPA/JOSE JACOME

O violento sismo que atingiu o Equador sábado provocou pelo menos 413 mortos, segundo um novo balanço anunciado pelas autoridades.
"Até agora, contabilizamos 413 mortos", indicou o ministério responsável pela coordenação de segurança.
O terramoto, registado às 18:58 de sábado (00:58 de domingo em Lisboa), ocorreu a dez quilómetros de profundidade e com o epicentro a cerca de 173 quilómetros da capital do Equador, Quito, e a apenas 28 quilómetros de Muisne, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitoriza a atividade sísmica mundial.
O Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional do Equador registou, até ao momento, um total de 364 réplicas do sismo de magnitude 7,8 do passado sábado.
O instituto indicou que as réplicas atingiram diferentes magnitudes, sendo que as duas mais fortes foram de 5,4 e 5,1.
O organismo mantém vigilância permanente à situação sísmica do país, que no passado sábado enfrentou a pior tragédia em 67 anos, segundo o Governo.
O sismo aconteceu nas zonas costeiras de Cojimíes e Pedernales, nas províncias de Manabí e Esmeraldas, e causou pelo menos 413 mortos e 2.068 feridos, segundos dados do Governo,
O Governo equatoriano declarou estado de emergência nas províncias de Esmeraldas, Manabí, Guayas, Santo Domingo de los Tsáchilas, Los Ríos e Santa Elena, bem como estado de exceção em todo o território nacional.
Na segunda-feira, o Governo solicitou a disponibilização de 160 milhões de dólares de fundos de contingência para fazer frente aos gastos derivados do sismo.
Os recursos serão entregues à polícia, exército, força aérea e aos ministérios da Saúde Pública e Inclusão Económica e Social, bem como à secretaria de Gestão de Risco, entre outras entidades.
O Ministério da Inclusão Económica e Social (MIES) do Equador anunciou ontem que transportou 195 toneladas de doações para as zonas mais afetadas.
Em comunicado, o MIES indicou que entre domingo e segunda-feira deslocaram-se aos centros de recolha em Pedernales e Portoviejo 65 camiões e 37 autocarros com alimentos e roupa, num total de 195 toneladas de doações.
Medicamentos, colchões e 26.333 litros de água também fazem parte das doações "de milhares de pessoas para com as populações afetadas nas províncias de Manabí, Esmeraldas, Guayas, Santa Elena, Los Ríos e Santo Domingo de los Tsáchilas", em estado de emergência após o sismo, indica o MIES.

"Por ar e por terra são realizadas entregas de doações, com militares, voluntários, técnicos do MIES e com a polícia nacional", enquanto as doações de dinheiro, nacionais e estrangeiras, são canalizadas através do Banco Central, do Banco de Fomento e o Bank of America, acrescenta o comunicado. DN

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