SANTUÁRIOS MARIANOS Nossa Senhora da Lapa por Teófilo Minga
SANTUÁRIOS MARIANOS
Nossa
Senhora da Lapa por Teófilo Minga
Em peregrinação,
Senhora da Lapa |
Consultamos o mapa
E aí vamos, de coração,
À Senhora da Lapa,
Santuário jubilar,
Portas abertas de par em par!
(1)
É lapa de verdade,
Imponente rochedo
De granítica majestade!
Poderia até causar medo!
Mas, por todo o lado
Está Maria, e nós ao seu
cuidado! (2)
Nada, nada temos a temer
Neste santuário sobre a rocha:
Admiração para olhos de ver
E onde a oração desabrocha
No meio de tanta alegria:
Estamos ali e connosco Maria!
Há lendas de um crocodilo
Ameaçando grande devoto
Que no mais discreto sigilo
Rapidamente faz um ex-voto…
O monstro é vencido sem demora:
Nada resiste à intercessão da
Senhora! (3)
Hoje ainda milhares de
peregrinos
Vêm a este santuário de terras
beirãs,
No coração a alegria, entoando
hinos,
Longe de tantas promessas ocas
e vãs. (4)
Também ali fomos no rasto de
tanta fé
Cantar: gostamos de ti, Maria
de Nazaré!(5)
Teófilo
A devoção a Nossa Senhora da
Lapa é uma das mais comuns em Portugal e no Brasil. Por isso são muitos os
santuários em honra de Nossa Senhora da Lapa. Aqui refiro-me ao Santuário que
se encontra na aldeia da Lapa, situado entre Aguiar da Beira e Sernancelhe, na
diocese de Lamego.
Embora o santuário seja
dedicado a Nossa Senhora da Lapa, com a imagem de Nossa Senhora da Lapa, como é
evidente, há outras imagens de Maria invocada sob outros nomes. A mais visível
é talvez a imagem de Nossa Senhora das Dores no alto do rochedo, à entrada para
a gruta.
De facto no interior do
Santuário encontra-se um grande crocodilo. Um devoto destas terras teria sido
atacado por um crocodilo em terras de Índia. Rezou a Maria que imediatamente o
salvou do perigo. Como agradecimento entre outras coisas o devoto teria trazido
para o Santuário este bicho vencido no confronto. Há porém outras lendas, que
em vez de crocodilo falam de um sardão (um sardão monstro) que aterrorizava as
pessoas da região. Uma pastorinha tê-lo-ia alimentado com novelos de lã até o
asfixiar. Para lá das lendas fica sempre a certeza da proteção de Maria: essa é
bem real e indiscutível. Creio que todos nós já vivemos alguma experiência da
proteção quase “visível e
tangível” de Maria. Eu já vivi essa experiência mais
de uma vez, sobretudo em acidentes de automóvel que poderiam ter sido muito
destrutores para mim se não fosse a presença certa de Maria nesse momento. Além
disso a patrona da minha aldeia é NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS. E quantas outras
graças, ELA não me tem concedido!
Os picos dessas peregrinações
são os dias 10 de junho, 15 de agosto e 8 de setembro. Mas é evidente que em
qualquer outro dia se encontram peregrinos neste Santuário edificado sobre a
rocha. Foi assim o nosso caso, que peregrinamos (Comunidades Maristas de
Vouzela e Ermesinde) pelas estradas que nos conduziram á Lapa neste dia 18 de
abril de 2016. Linda peregrinação e lindo dia, mostrando também a comunhão de
duas Comunidades Maristas relativamente vizinhas! Peregrinações como esta são a
repetir a outros santuários marianos (e não só)! A comunhão e a amizade entre
as pessoas saem sempre reforçadas!
E como poderiam os Maristas
não gostar de Maria! Um Marista que não gostasse de Maria seria um
contrassenso. Um Marista não se concebe sem Maria. Quase por definição. Mas
também por herança do próprio Fundador São Marcelino Champagnat que no-la
deixou como a BOA MÃE. Daí a responsabilidade que o Irmão Emili Turu, atual
Superior geral pede a todos os Marista de Champagnat: mostrar ao mundo o ROSTO
MARIANO DA IGREJA. Já João Paulo II tinha dito o mesmo aos quatro ramos da
SOCIEDADE DE MARIA (Irmãs Missionárias Maristas, Irmãs Maristas, Irmãos
Maristas e Padre Maristas) reunidos em Capítulos gerais, em setembro de 2002. Dizia
assim João Paulo II, já muito fraco e fragilizado pela doença: “Hoje compete a vocês (Maristas) mostrar, de
maneira original e específica, a presença da Virgem Maria na vida da Igreja e
dos homens”. Que grande responsabilidade! (Eu sublinho).
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