ONU Vaticano saúda plano de acção com líderes religiosos para prevenir incitamento à violência
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Vaticano saúda plano de acção com líderes
religiosos para prevenir incitamento à violência
15 de Julho de 2017, às
16:0 D. Bernardito Auza
sublinha papel positivo das religiões na promoção da paz
A Santa Sé avaliou de forma positiva o novo plano da ONU para os líderes religiosos, que visa a prevenção do incitamento à violência e os crimes em massa.
A Santa Sé avaliou de forma positiva o novo plano da ONU para os líderes religiosos, que visa a prevenção do incitamento à violência e os crimes em massa.
“O papel e o trabalho dos
líderes religiosos e dos crentes, em geral, e do diálogo inter-religioso, em
particular, são cruciais não só para prevenir o incitamento à violência
religiosa mas também para criar sociedades pacíficas e inclusive onde os crimes
de atrocidades sejam eticamente inaceitáveis”, assinalou o observador
permanente da Santa Sé na ONU, D. Bernardito Auza.
O responsável sublinhou que a
“responsabilidade primária” de proteger as populações de tais crimes compete
aos Estados e à comunidade internacional.
O novo plano de acção, fruto
de três anos de trabalho e consultas a nível global, contém uma série de
recomendações pormenorizadas para governos, organizações da sociedade civil e
media para que todos tomem consciência do seu papel na prevenção do genocídio,
crimes de guerra e limpeza étnica.
D. Bernardito Auza referiu em
Nova Iorque que o plano das Nações Unidos representa “um passo em frente” para
a promoção de uma cultura e de uma sociedade mais pacífica, evocando a
intervenção do Papa Francisco durante a conferência internacional pela paz
promovida pelo centro de Al-Azhar, no Cairo. “A religião não é o problema, mas
parte da solução”, recordou.
A ONU apresentou esta
sexta-feira um plano de acção para que os líderes religiosos de todo o mundo
evitem e combatam o incitamento à violência.
"A voz, a autoridade e o
exemplo dos líderes religiosos são fundamentais", referiu o
secretário-geral da ONU, António Guterres, na apresentação do documento.
O ‘Plano de Acção de Fez’
recorda a cidade marroquina onde se iniciaram as consultas em 2015. “OC|Ecclesia”
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