PORTUGAL VILA REAL «Os jovens têm que estar mais no centro das preocupações» - padre João Curralejo 29 de Agosto de 2017, às 09:00 Créditos: Educris Secretariado da Pastoral Juvenil, Vocacional e Universitária vai apostar em «experiências profundas de Deus» Vila Real, 29 ago 2017 (Ecclesia) – O diretor do Secretariado da Pastoral Juvenil, Vocacional e Universitária da Diocese de Vila Real afirma que “os jovens têm que estar mais no centro das preocupações” de cada paróquia, de cada diocese e da Igreja universal. Em declarações à Agência ECCLESIA, o padre João Curralejo não espera “milagres, nem mudanças radicais” com o Sínodo dos Bispos em 2018 dedicado aos jovens, à fé e à vocação porque “esse nem sequer é o estilo da Igreja”. “Porventura, centrarmos a pastoral juvenil, centrarmos os jovens mais na vida e na missão da Igreja”, acrescentou. O sacerdote realçou que “o futuro e o presente é” dos jovens, por isso, é para eles que têm de se dirigir e contar também “ouvindo-os, trabalhando com eles, envolvendo-os”. O diretor do Secretariado da Pastoral Juvenil, Vocacional e Universitária da Diocese de Vila Real sublinha que é na faixa etária da juventude que “têm de apostar” e, se calhar, os jovens têm de estar “mais no centro das preocupações” de cada paróquia, de cada diocese e da igreja universal. “Quem já fez opções para a vida, quem casou, quem tem compromissos na vida da Igreja, precisa de apoio, é continuar, mas quem precisa de verdadeiro apoio é quem está na fase de decisão”, contextualizou. O Sínodo dos Bispos, em outubro de 2018, tem como tema os jovens, a fé e o discernimento vocacional e a Diocese de Vila Real, que divulgou o inquérito da Santa Sé, preparou um questionário “mais simples” com “questões mais concretas dirigidas aos jovens”. As respostas vão começar a chegar “mais para o fim de setembro” mas os grupos de jovens estão interessados. No contexto do sínodo o próximo ano pastoral em Vila Real vai ser dedicado à juventude e o secretariado vai se “empenhar” em atividades que “interpelem vocacionalmente” os jovens. O padre João Curralejo deu como a exemplo a vivência de uma semana que tinham acabado de fazer na comunidade ecuménica de Taizé, na França. “Uma experiência interessante na colina onde se vive uma parábola da comunhão que é a própria Igreja. A questão vocacional também se põe a partir destas experiências de Deus”, desenvolveu. Neste contexto, o Secretariado da Pastoral Juvenil, Vocacional e Universitária pretende dinamizar “experiências profundas de Deus” que possam levar os jovens a questionar qual é o seu lugar na Igreja, o que pode fazer da sua vida. O bispo de Vila Real, D. Amândio Tomás, celebrou 50 anos de ordenação sacerdotal que para o padre João Curralejo “é um testemunho interessante” de uma “vida inteira e feliz” para os seminaristas e para os jovens. No final da Eucaristia festiva, o sacerdote considerou que foi a celebração de “uma vida inteira dedicada a Cristo, dedicada à Igreja”, com “alegria” e “jubilo” que são uma característica humana do bispo diocesano. À Agência ECCLESIA, D. Amândio Tomás disse esperar que a comemoração das bodas de ouro sacerdotais “sirvam como exemplo de fidelidade e de persistência” para os mais novos, para os jovens da região, para que possam “ser úteis à modificação deste mundo”. CB
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VILA REAL
29
de Agosto de 2017, às 09:00
Créditos: Educris
Secretariado da Pastoral Juvenil, Vocacional e Universitária
vai apostar em «experiências profundas de Deus» |
Em declarações à
Agência ECCLESIA, o padre João Curralejo não espera “milagres, nem mudanças
radicais” com o Sínodo dos Bispos em 2018 dedicado aos jovens, à fé e à vocação
porque “esse nem sequer é o estilo da Igreja”.
“Porventura,
centrarmos a pastoral juvenil, centrarmos os jovens mais na vida e na missão da
Igreja”, acrescentou.
O sacerdote
realçou que “o futuro e o presente é” dos jovens, por isso, é para eles que têm
de se dirigir e contar também “ouvindo-os, trabalhando com eles,
envolvendo-os”.
O diretor do
Secretariado da Pastoral Juvenil, Vocacional e Universitária da Diocese de Vila
Real sublinha que é na faixa etária da juventude que “têm de apostar” e, se
calhar, os jovens têm de estar “mais no centro das preocupações” de cada
paróquia, de cada diocese e da igreja universal.
“Quem já fez
opções para a vida, quem casou, quem tem compromissos na vida da Igreja,
precisa de apoio, é continuar, mas quem precisa de verdadeiro apoio é quem está
na fase de decisão”, contextualizou.
O Sínodo dos
Bispos, em outubro de 2018, tem como tema os jovens, a fé e o discernimento
vocacional e a Diocese de Vila Real, que divulgou o inquérito da Santa Sé,
preparou um questionário “mais simples” com “questões mais concretas dirigidas
aos jovens”.
As respostas vão
começar a chegar “mais para o fim de setembro” mas os grupos de jovens estão
interessados.
No contexto do
sínodo o próximo ano pastoral em Vila Real vai ser dedicado à juventude e o
secretariado vai se “empenhar” em atividades que “interpelem vocacionalmente”
os jovens.
O padre João
Curralejo deu como a exemplo a vivência de uma semana que tinham acabado de
fazer na comunidade ecuménica de Taizé, na França.
“Uma experiência
interessante na colina onde se vive uma parábola da comunhão que é a própria
Igreja. A questão vocacional também se põe a partir destas experiências de
Deus”, desenvolveu.
Neste contexto, o
Secretariado da Pastoral Juvenil, Vocacional e Universitária pretende dinamizar
“experiências profundas de Deus” que possam levar os jovens a questionar qual é
o seu lugar na Igreja, o que pode fazer da sua vida.
O bispo de Vila
Real, D. Amândio Tomás, celebrou 50 anos de ordenação sacerdotal que para o
padre João Curralejo “é um testemunho interessante” de uma “vida inteira e
feliz” para os seminaristas e para os jovens.
No final da
Eucaristia festiva, o sacerdote considerou que foi a celebração de “uma vida
inteira dedicada a Cristo, dedicada à Igreja”, com “alegria” e “jubilo” que são
uma característica humana do bispo diocesano.
À Agência
ECCLESIA, D. Amândio Tomás disse esperar que a
comemoração das bodas de ouro sacerdotais “sirvam como exemplo de fidelidade e
de persistência” para os mais novos, para os jovens da região, para que possam
“ser úteis à modificação deste mundo”. CB | Ecclesia
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