VATICANO Papa: «A morte e o ódio não podem ter a última palavra»
VATICANO
Papa: «A morte e o ódio não podem ter a última
palavra»
23 de Agosto de 2017, às 10:33
Francisco abordou hoje na audiência pública com os peregrinos as tragédias
dos últimos dias, nomeadamente os atentados terroristas de Barcelona e
terramoto na ilha italiana de Ischia
Cidade do Vaticano, 23 ago 2017
(Ecclesia) – O Papa Francisco referiu hoje, durante a audiência geral no
Vaticano, as tragédias que assolaram o mundo nos últimos dias, salientando que
‘a morte e o ódio não podem ter a última palavra’.
No encontro com os peregrinos na
Sala Paulo VI, o Papa argentino recordou acontecimentos como os atentados
terroristas de Barcelona, que custaram a vida a 15 pessoas e fizeram mais
de uma centena de feridos; e o recente terramoto na ilha italiana de Ischia, no
Golfo de Nápoles, que fez 2 mortos e 39 feridos.
‘Mesmo que muitas experiências de
vida sejam de um prolongado sofrimento – pensemos nos rostos consternados de
todos quantos são assolados pela violência e pela guerra – mesmo assim há um
Pai que chora pelos seus filhos com uma infinita compaixão, que quer consolar
cada um com um futuro muito diferente’, referiu.
Numa mensagem especialmente dirigida
a todas as vítimas do terramoto de Ischia, que atingiu aquela região na última
segunda feira, Francisco deixou a todas as pessoas atingidas a sua ‘proximidade
afetuosa’.
‘Rezemos pelos mortos, pelos
feridos, pelos seus familiares e todas as pessoas que perderam as suas casas’,
completou.
Na sua reflexão, o Papa incentivou
ainda todos os cristãos a serem sinal de força e esperança para o mundo, nesta
realidade mais difícil que a humanidade atravessa, marcada por tantos pontos de
sofrimento.
‘Porque os cristãos devem ver um
horizonte mais largo: o Reino de Deus, onde todo o mal é banido para sempre’,
concluiu.
JCP
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