Vaticano \ Eventos Projeto "O Papa pelo Sudão do Sul"
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Projeto "O Papa pelo Sudão do Sul"
21/07/2017
Começa a ganhar corpo o projeto “O Papa pelo Sudão do
Sul”, apresentado nos dias passados pelo Prefeito do Dicastério para o Serviço
do Desenvolvimento Humano Integral, Cardeal Peter Turkson.
A soma doada pelo
Pontífice – cerca de meio milhão de dólares - foi entregue às “hábeis e
confiáveis mãos de nossos amados missionários”, escreve numa carta de
agradecimento endereçada ao Papa Francisco o Presidente da Conferência
Episcopal sudanesa, Dom Eduardo Hiiboro Kussala.
O prelado refere-se, em
particular, aos religiosos combonianos e à Solidarity
with Sud Sudan – a iniciativa de colaboração eclesial que
promove uma ligação de solidariedade entre 200 Congregações religiosas –
pertencentes à União dos Superiores Gerais e à União internacional das
Superioras Gerais – e a Igreja do país, sob a direção da Conferência Episcopal.
As missionárias combonianas
administram o Hospital de Nzara, próximo à Yambio, e o Comboni Hospital, em
Wau, duas estruturas de saúde que receberão uma cota da doação pontifícia.
Outra parte do montante
sustenta um projeto da Caritas para
a aquisição de sementes e equipamentos destinados a mais de duas mil famílias
que vivem em Tombura-Yambio, Yei, Torit, Malakal e Djouba.
Uma terceira parte do valor,
por fim, foi confiada ao Solidarity Teacher Training
College, de Yambio, onde 124 estudantes de várias tribos do Sudão
do Sul e das montanhas de Nuba vivem e estudam juntos para se tornarem
professores de escola primária.
“Trata-se de um gesto
significativo e sobretudo encorajador por parte do Papa Francisco”, sublinhou o
lassalista Bill Firman, Director Executivo do Solidarity
with Sud Sudan, que dirige o colégio.
Ele enfatiza que deste modo o
Pontífice “está nos encorajando a todos a curar as feridas e a contribuir para
criar uma paz duradoura”.
Os bispos, por sua vez, ao
agradecer a ajuda concreta, não deixam de evidenciar a contribuição espiritual
e pastoral do Papa para o renascimento do Sudão do Sul. Contribuição esta
assegurada por meio da “oração”, pelas “palavras de apoio”, o “apelo de paz” e
a “sincera intenção” de visitar o país, não obstante as dificuldades do
momento.
“Tudo isto – escrevem na carta
assinada por Dom Kussala – nos deu uma renovada confiança e força na defesa da
dignidade de cada existência humana, na luta pela sacralidade da vida, nas
acções para a construção da paz, no apoio aos mais necessitados”. “L’Osservatore Romano”
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