MYANMAR Perseguição religiosa aos rohingya – uma minoria muçulman
MYANMAR
Perseguição religiosa aos rohingya – uma minoria muçulmana
Mais
de 87 mil rohingya procuram refúgio no Bangladesh por causa da perseguição
religiosa
O Papa Francisco denunciou publicamente a
perseguição religiosa que os rohingya – uma minoria muçulmana – estão a ser
vítimas em Myanmar, a antiga Birmânia.
Segundo dados das Nações Unidas, pelo menos
87 mil pessoas, quase todos refugiados rohingyas, chegaram no inicio de
setembro ao Bangladesh em consequência da onda de violência
que tomou conta de Myanmar, desde o passado
dia 25 de agosto. Além destes refugiados, as autoridades estão preocupadas com
a vida de outros vinte mil que continuam na fronteira entre o
Bangladesh e o estado de Rakain, situado a
oeste de Myanmar, à espera de poder atravessá-la. Esta onda de violência teve
origem a 25 de agosto, com o ataque de um grupo rebelde – o Arakan Rohingya
Salvation Army – contra diversas esquadras da polícia.
Em resposta, o Exército lançou uma enorme
operação na região. Esta crise ocorre na altura em que o Papa Francisco
anunciou uma visita apostólica a Myanmar e ao Bangladesh, agendadas para os
dias de 27 de novembro a 2 de dezembro.
A questão da violência e discriminação que
atinge as minorias étnicas e religiosas nestes países estão no centro da preocupação
do Papa e vão certamente marcar estas duas viagens apostólicas.
Na antiga Birmânia, os cristãos são também uma clara minoria, não
ultrapassando os 4 por cento da população, em contraste com os cerca de 90 por cento
que praticam o budismo. Fonte: AIS in VOZ DA MISSÃO out. 2017
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