PORTUGAL Igreja/Média "Temos que estar nas redes sociais porque é lá que as pessoas estão" por HUGO ANES
PORTUGAL
Igreja/Média "Temos que estar nas redes
sociais porque é lá que as pessoas estão" por
HUGO ANES
O Padre Américo Aguiar diretor Nacional das Comunicações
Sociais
com José Manuel Fernandes editor do jornal digital
Observador
Foto Hugo Anes/Voz da Missão
|
Nas novas instalações do grupo Renascença
(RR), na Quinta do Bom Pastor, em Lisboa, o presidente da Comissão Episcopal da
Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, D. João Lavrador, apelou a que
as jornadas fossem sobretudo uma “partilha de competências”. A pensar neste
objetivo, os dois dias de trabalho foram essencialmente práticos, onde se
destacou que o atual ambiente informativo e comunicativo acontece sobretudo nas
redes sociais como o Twitter, Facebook, Instagram, WhatsApp, etc.
Olhando para esta realidade, o diretor do
Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, o Padre Américo Aguiar, animou
então os responsáveis pela comunicação social da Igreja, em
Portugal, a investir na comunicação digital. Por
sua vez, José Manuel Fernandes, editor do jornal digital Observador, ao
referir-se ao trabalho jornalístico de ‘Informar no ambiente das redes sociais’,
disse que os jornalistas têm de estar onde as pessoas estão”, isto é, nas redes
sociais, para conhecer os interesses e questões do público. De acordo com o
antigo diretor do jornal Público, o ambiente digital, e em particular, as redes
sociais, trouxeram maior exigência ao trabalho jornalístico, pois mais do que
noticiar os acontecimentos, o público quer compreender de forma simples e clara
os temas mais complicados”, disse José Manuel Fernandes.
E para que as notícias sejam simples, claras
e apelativas há que fazer uso do multimédia, isto é: do texto, do áudio, do
vídeo, da fotografia, da infografia, etc. Quem o ilustrou foi Maria João Cunha,
da chefia de redação digital da Renascença Multimédia, realçando que “a
fotografia continua a ser maravilhosa porque conduz à observação, ao pensamento
e à reflexão. Um bom texto continua a ser a melhor forma de contar a história.
E a imagem é deveras importante, pois se a apresentação do conteúdo não for
bonita e agradável é muito provável que ninguém dê atenção ao conteúdo”,
justificou a profissional do grupo Renascença.
Sobre o texto, a escritora, Margarida Fonseca
Santos, deu várias sugestões para tornar um texto apelativo e interessante.
Sugestões como a de arquitetar a estrutura do texto antes de escrever; o de
exercitar a escrita como um jogo em que alargamos o nosso vocabulário e
ginasticamos a sintaxe – uma frase o texto pode tornar-se mais interessante
para o leitor”, disse a escritora.
Bem a propósito de leitura, no decorrer das
Jornadas de Comunicação Social foi apresentado o livro: ‘Igreja e sociedade em
rede’, do padre Miguel Neto, da Diocese do Algarve. Segundo
o jovem padre, os novos media podem contribuir
para a formação de mais e melhores cristãos, pois “o lugar dos crentes é ao
lado de todos os seres humanos, vivendo com eles nos espaços
onde eles vivem, sejam esses espaços físicos ou
digitais. A rede é um ambiente como os demais e, assim sendo, deverá haver nela
um lugar central para o testemunho cristão.”, escreve no livro o padre Miguel
Neto.
E porque a comunidade virtual cresce cada vez
mais – a rede social Facebook tem mais de dois biliões de utilizadores!
– e é aí que partilhamos links de notícias,
textos, músicas, sugestões de leitura, filmes, atividades, eventos, etc., de
acordo com Eduardo André, coordenador das redes sociais e comunidades do
Observador, também os meios de comunicação social recorrem cada vez mais às
redes sociais para divulgar as notícias, crónicas de opinião, foto galerias,
vídeos e áudios, etc. Mas a escolha da rede social apropriada não é feita ao
acaso. Essa escolha é feita de acordo com o público a quem se quer chegar: “O
Instagram, por exemplo, é a rede social preferida dos mais jovens”, informou o
profissional do Observador.
Segundo Eduardo André, hoje em dia é
essencial para um jornal tradicional ter três canais para divulgação dos seus
conteúdos: a versão impressa, o site e as redes sociais. Estes três canais complementam-se
e publicitam-se. A presença no Facebook, por exemplo, deve vir publicitada na
versão impressa, do género: “Sei que é assinante, junte-se a nós no Facebook” –
para assim comunicar com mais públicos e chegar a novos públicos, sugeriu o
profissional do Observador.
Dom Nuno Brás, vogal da Comissão Episcopal da
Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, foi contundente e disse que um
meio de comunicação social que ainda está “ausente da net é dar um tiro no pé”.
Contudo, para o bispo auxiliar de Lisboa essa
presença deve pautar-se pela qualidade.
No encerramento das Jornadas de Comunicação Social, D. João Lavrador, incentivou
os jornalistas e os responsáveis pelos meios de comunicação social da Igreja a
estar presentes na rede digital, para assim estar mais atentos à sociedade e aí
anunciar Olhando para esta realidade, o diretor do
Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, o Padre Américo Aguiar, animou
então os responsáveis pela comunicação social da Igreja, em
Portugal, a investir na comunicação digital. Por
sua vez, José Manuel Fernandes, editor do jornal digital Observador, ao
referir-se ao trabalho jornalístico de ‘Informar no ambiente das redes sociais’,
disse que os jornalistas têm de estar onde as pessoas estão”, isto é, nas redes
sociais, para conhecer os interesses e questões do público. De acordo com o
antigo diretor do jornal Público, o ambiente digital, e em particular, as redes
sociais, trouxeram maior exigência ao trabalho jornalístico, pois mais do que
noticiar os acontecimentos, o público quer compreender de forma simples e clara
os temas mais complicados”, disse José Manuel Fernandes.
E para que as notícias sejam simples, claras
e apelativas há que fazer uso do multimédia, isto é: do texto, do áudio, do
vídeo, da fotografia, da infografia, etc. Quem o ilustrou foi Maria João Cunha,
da chefia de redação digital da Renascença Multimédia, realçando que “a
fotografia continua a ser maravilhosa porque conduz à observação, ao pensamento
e à reflexão. Um bom texto continua a ser a melhor forma de contar a história.
E a imagem é deveras importante, pois se a apresentação do conteúdo não for
bonita e agradável é muito provável que ninguém dê atenção ao conteúdo”,
justificou a profissional do grupo Renascença.
Sobre o texto, a escritora, Margarida Fonseca
Santos, deu várias sugestões para tornar um texto apelativo e interessante.
Sugestões como a de arquitetar a estrutura do texto antes de escrever; o de
exercitar a escrita como um jogo em que alargamos o nosso vocabulário e
ginasticamos a sintaxe – uma frase o texto pode tornar-se mais interessante
para o leitor”, disse a escritora.
Bem a propósito de leitura, no decorrer das
Jornadas de Comunicação Social foi apresentado o livro: ‘Igreja e sociedade em
rede’, do padre Miguel Neto, da Diocese do Algarve. Segundo
o jovem padre, os novos media podem contribuir
para a formação de mais e melhores cristãos, pois “o lugar dos crentes é ao
lado de todos os seres humanos, vivendo com eles nos espaços
onde eles vivem, sejam esses espaços físicos ou
digitais. A rede é um ambiente como os demais e, assim sendo, deverá haver nela
um lugar central para o testemunho cristão.”, escreve no livro o padre Miguel
Neto.
E porque a comunidade virtual cresce cada vez
mais – a rede social Facebook tem mais de dois biliões de utilizadores!
– e é aí que partilhamos links de notícias,
textos, músicas, sugestões de leitura, filmes, atividades, eventos, etc., de
acordo com Eduardo André, coordenador das redes sociais e comunidades do
Observador, também os meios de comunicação social recorrem cada vez mais às
redes sociais para divulgar as notícias, crónicas de opinião, foto galerias,
vídeos e áudios, etc. Mas a escolha da rede social apropriada não é feita ao
acaso. Essa escolha é feita de acordo com o público a quem se quer chegar: “O
Instagram, por exemplo, é a rede social preferida dos mais jovens”, informou o
profissional do Observador.
Segundo Eduardo André, hoje em dia é
essencial para um jornal tradicional ter três canais para divulgação dos seus
conteúdos: a versão impressa, o site e as redes sociais. Estes três canais complementam-se
e publicitam-se. A presença no Facebook, por exemplo, deve vir publicitada na
versão impressa, do género: “Sei que é assinante, junte-se a nós no Facebook” –
para assim comunicar com mais públicos e chegar a novos públicos, sugeriu o
profissional do Observador.
Dom Nuno Brás, vogal da Comissão Episcopal da
Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, foi contundente e disse que um
meio de comunicação social que ainda está “ausente da net é dar um tiro no pé”.
Contudo, para o bispo auxiliar de Lisboa essa
presença deve pautar-se pela qualidade.
No encerramento das Jornadas de Comunicação
Social, D. João Lavrador, incentivou os jornalistas e os responsáveis pelos
meios de comunicação social da Igreja a estar presentes na rede digital, para
assim estar mais atentos à sociedade e aí anunciar o Evangelho, sem esquecer a
prioridade de dar voz e visibilidade aos mais pobres e excluídos. in VOZ DA MISSÃO nov.2017
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