CAXEMIRA preocupa cristãos

CAXEMIRA 
Caxemira preocupa cristãos
A revogação, no dia 5 de Agosto 2019, do estatuto especial de Caxemira pelo governo indiano desencadeou uma crise regional grave entre este país e o vizinho Paquistão, situação que veio preocupar muito a comunidade cristã que é fortemente minoritária na região.
O Paquistão reafirmou seu “apoio político, diplomático e moral” à causa da Caxemira e ao seu “inalienável direito à autodeterminação”.
Consequência imediata: o governo indiano deteve mais de 4 mil pessoas nas duas semanas seguintes, com o objetivo de evitar manifestações por parte da população local maioritariamente muçulmana.
Antes da independência da Grã-Bretanha, em Agosto de 1947, já Caxemira era um território muito disputado. Segundo o parlamento britânico, a Caxemira teria liberdade para aderir tanto à Índia (país hindu) como ao Paquistão (país muçulmano). Porém, um governante local, o marajá Hari Singh, escolheu a Índia e nasceu de imediato um conflito armado.
Caxemira é o único estado indiano em que a maioria da população é muçulmana (60%) e não hindu. Índia e Paquistão já estiveram em guerra aberta em 1965, 1971 e 1999, com um balanço trágico de milhares de mortos e feridos.
D. Theodore Mascarenhas, Bispo Auxiliar de Ranchi, afirmou que “a situação em Caxemira é delicada e exige um esforço de todos, pela paz e a reconciliação, para que não degenere em conflito”.

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