MIGRAÇÃO Papa Francisco. "A Igreja reconhece Jesus no rosto do próximo"
MIGRAÇÃO
Papa Francisco. "A Igreja reconhece Jesus no rosto do próximo"
COLABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO |
O
Santo Padre Francisco dirigiu-se, no dia 21 de Novembro de 2014, aos
participantes do VII Congresso Mundial da pastoral da migração.
O
congresso na Pontifícia Universidade
Urbaniana, em Roma, começou a 17 e terminou a 21, teve como tema "Cooperação
e desenvolvimento na pastoral das migrações”, e procurou dar “respostas
adequadas ao fenómeno da migração económica e promover o potencial social que
os povos em movimento trazem para a Igreja e para toda a comunidade”.
"A
Igreja, além de ser uma comunidade de fieis que reconhece Jesus Cristo no rosto
do próximo, é mãe sem fronteiras e sem limites”. E o Santo Padre acrescentou que a Igreja: “É mãe
de todos e se esforça por alimentar a cultura do acolhimento e da
solidariedade, onde ninguém é inútil, está fora de lugar, ou é descartável”.
Em
seu discurso o Papa recorda que, apesar dos fatos registados, “às vezes
dolorosos até dramáticos” a emigração “ainda é uma aspiração à esperança.
Especialmente nas áreas deprimidas do planeta, onde a falta de trabalho impede
a realização de uma existência digna para os indivíduos e para as suas
famílias”.
"Este
congresso -- considerou o Santo Padre – colocou em foco as dinâmicas da
cooperação e do desenvolvimento na pastoral dos migrantes”. E foram analisados “os
factores que causam as migrações, especialmente as desigualdades, a pobreza, o
crescimento demográfico, a crescente necessidade de ocupação em alguns sectores
do mercado de trabalho, as calamidades causadas pelas mudanças climáticas, as
guerras e as perseguições, e o desejo das novas gerações de mover-se para
encontrar novas oportunidades.
Recordou
que as migrações de um lado dão vantagens aos países que acolhem, com mão de
obra e “não raramente limitando também os vazios criados pela crise
demográfica”. Enquanto isso, os países dos quais partem os migrantes, “têm
benefício por causa do dinheiro enviado que cobre as necessidades das famílias
que ficaram na pátria”.
"Os
migrantes, enfim – destaca o Santo Padre – podem realizar o desejo de um futuro
melhor para si e para as próprias famílias”.
O
Papa reconhece, entretanto, que esses benefícios são acompanhados "também
por alguns problemas", como a fuga de ‘cérebros’ dos países de emigração e
a fragilidade das crianças e jovens que crescem sem um pai e uma mãe, ou sem
ambos, e o “perigo de ruptura dos matrimónios devido à ausência prolongada”. E
nas nações que os recebem estão as “dificuldades de inserção no tecido urbano,
já problemáticos”. Sérgio Mora | ZENIT
(419)
Papa Francisco aponta tema importantes relativamente à pastoral dos
migrantes e itinerantes. Com efeito,
quem sai da sua terra a vai em demanda de outras paragens, procura a maior
parte das vezes melhorar suas condições de vida. Para isso deve aproximar-se das pessoas e
reconhecer nas pessoas que enfrenta e nas quais presta seus serviço, um sinal
da universalidade da Igreja e um convite a ver nelas o verdadeiro rosto de
Cristo
Comentários
Enviar um comentário