NATAL CELEBRAÇÃO EXTERIOR Não há outra maneira de o celebrar
NATAL
CELEBRAÇÃO
EXTERIOR Não há outra maneira de o celebrar
Posted: 25 Dec 2014 02:10 PM PST http://www.deuslovult.org/2014/12/25/nao-ha-outra-maneira-de-o-celebrar/
Há toda aquela tendência moderna a que a
religião seja considerada como uma questão
de foro íntimo, subjectiva e que diga respeito somente às crenças internas de cada fiel, sem nenhum reflexo no mundo
objectivo dos factos empiricamente
verificáveis. Sustentá-lo é um lugar-comum entre os que se consideram intelectuais e livre-pensadores, mas existe
apenas um pequeno problema: o
Cristianismo não se amolda a esta concepção religiosa de nenhuma maneira.
A Igreja é uma instituição histórica que nasce de
fatos históricos: a Encarnação, Paixão,
Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, Deus e Home Verdadeiro. No início do
Cristianismo a construção é de Bento XVI não está uma grande idéia, nem uma grande descoberta, nem
uma inspiração subjectiva profunda nem
nada do tipo: está uma pessoa, a de Nosso Senhor e, em particular, está o Seu Nascimento hoje celebrado em
todo o mundo. O Cristianismo não é uma
disposição de alma nem uma maneira abstracta de ver o mundo: o Cristianismo é uma realidade histórica, no
sentido mais próprio que esta expressão é
capaz de assumir.
Tudo na Igreja Católica tem esta orientação voltada para o sensível, para o empírico: aquilo que os primeiros Apóstolos anunciavam é São João quem o diz (cf. 1Jo 1, 1-3) é o que eles viram e ouviram e tocaram com as suas mãos. Não se trata de uma idéia: a Fé que recebemos dos Apóstolos simplesmente não comporta ser reduzida a uma questão de foro interno, a uma decisão meramente subjectiva e individual. Fazê-lo é destruir a própria Fé. De facto, como sustentar que um nascimento verdadeiro hoje comemorado no mundo inteiro possa ser uma questão de foro íntimo? As idéias até podem nascer no universo privado de cada mente individual: os homens, no entanto, nascem no mundo exterior que é comum a todos os homens. Se um Menino verdadeiramente nos nasceu, se Ele veio ao mundo em Belém da Judéia, se isso se passou na época da centésima nonagésima quarta Olimpíada de Atenas; no ano setecentos e cinquenta e dois da fundação de Roma; no ano quinhentos e trinta e oito do edito de Ciro, autorizando a volta do exílio e a reconstrução de Jerusalém; no quadragésimo segundo ano do império de César Otaviano Augusto, enquanto reinava a paz sobre a terra como cantam as Kalendas de Natal -, se tudo é assim, como é possível, então, que o
Cristianismo seja uma questão subjectiva que só diga respeito às disposições interiores dos que têm Fé? O carácter histórico da Encarnação é parte constituinte da Fé Cristã! E, por mais que as pessoas teimem em não acreditar, o Deus-Menino continua nascido em uma estrebaria. Por mais que os homens duvidem, os anjos continuam a cantar o Gloria a uma turba de assustados pastores. Por mais que os cegos insistam em fechar os olhos, a Luz continua a refulgir nas Trevas, em uma noite fria de dezembro e de lá a iluminar toda a História.
Porque, independente daquilo em que creiam os homens, a realidade se lhes
impõe inexorável e a realidade é que o Verbo Divino se fez Carne, e é esse o prodígio que nós celebramos ainda hoje.
Tudo na Igreja Católica tem esta orientação voltada para o sensível, para o empírico: aquilo que os primeiros Apóstolos anunciavam é São João quem o diz (cf. 1Jo 1, 1-3) é o que eles viram e ouviram e tocaram com as suas mãos. Não se trata de uma idéia: a Fé que recebemos dos Apóstolos simplesmente não comporta ser reduzida a uma questão de foro interno, a uma decisão meramente subjectiva e individual. Fazê-lo é destruir a própria Fé. De facto, como sustentar que um nascimento verdadeiro hoje comemorado no mundo inteiro possa ser uma questão de foro íntimo? As idéias até podem nascer no universo privado de cada mente individual: os homens, no entanto, nascem no mundo exterior que é comum a todos os homens. Se um Menino verdadeiramente nos nasceu, se Ele veio ao mundo em Belém da Judéia, se isso se passou na época da centésima nonagésima quarta Olimpíada de Atenas; no ano setecentos e cinquenta e dois da fundação de Roma; no ano quinhentos e trinta e oito do edito de Ciro, autorizando a volta do exílio e a reconstrução de Jerusalém; no quadragésimo segundo ano do império de César Otaviano Augusto, enquanto reinava a paz sobre a terra como cantam as Kalendas de Natal -, se tudo é assim, como é possível, então, que o
Cristianismo seja uma questão subjectiva que só diga respeito às disposições interiores dos que têm Fé? O carácter histórico da Encarnação é parte constituinte da Fé Cristã! E, por mais que as pessoas teimem em não acreditar, o Deus-Menino continua nascido em uma estrebaria. Por mais que os homens duvidem, os anjos continuam a cantar o Gloria a uma turba de assustados pastores. Por mais que os cegos insistam em fechar os olhos, a Luz continua a refulgir nas Trevas, em uma noite fria de dezembro e de lá a iluminar toda a História.
Porque, independente daquilo em que creiam os homens, a realidade se lhes
impõe inexorável e a realidade é que o Verbo Divino se fez Carne, e é esse o prodígio que nós celebramos ainda hoje.
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