CÁUCASDO NORTE O Serviço de segurança russo reivindica morte de "emir" do Daesh
CÁUCASDO NORTE
O Serviço de segurança russo reivindica morte de "emir" do
Daesh
O Serviço Federal de Segurança
(FSB, antigo KGB) disse hoje que matou um "emir" do grupo radical
Estado Islâmicono Cáucaso do Norte,
juntamente com outros quatro militantes num 'raide' na região do Daguestão.
CÁUCASO DO NORTE | LUSA
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O FSB disse em comunicado que
"entre os bandidos neutralizados estava o líder da região do Cáucaso da facção
do Estado Islâmico, Rustam
Aselderov, e quatro colaboradores próximos".
O FSB disse que Aselderov
estava envolvido nos ataques em 2013 na cidade russa de Volgograd, que mataram
34 pessoas.
Aselderov
estava a combater por outro grupo rebelde do Cáucaso na altura. Também surge
relacionado com duas explosões de carros no
Daguestão em 2012, que mataram 14 pessoas e feriram pelo menos 120.
Rustam
Aselderov, de 35 anos, prometeu lealdade ao líder do Estado Islâmico Abu Bakr
al-Baghdadi em dezembro de 2014, tornando-se o primeiro
militante mais destacado a fazê-lo no Cáucaso.
Desde
então reivindicou a responsabilidade em vários ataques contra a polícia no
Daguestão.
O
Daguestão é uma das repúblicas do Norte do Cáucaso russo onde atua uma forte
guerrilha separatista islâmica, que tem intensificado as suas
atividades, nomeadamente lançando ataques contra forças policiais.
Em
2015, o departamento de Estado norte-americano impôs sanções contra Aselderov
enquanto "combatente terrorista estrangeiro"
depois de o grupo 'jihadista' o ter apontado líder da sua fação no Norte do
Cáucaso.
O
Estado Islâmico designou Aselderov, também conhecido por xeque Abu Mohammad
al-Qadari, governador de uma
nova província depois de os
militantes islâmicos na região terem declarado lealdade ao grupo 'jihadista'.
O
Cáucaso do Norte russo é uma das maiores fontes de 'jihadistas' estrangeiros
para combater na Síria e Iraque.
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