IRAQUE MOSSUL EI As atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico em Mossul
IRAQUE
MOSSUL EI
As atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico em Mossul
Iraque: Mais de 100 corpos descobertos em vala comum a sul de Mossul |
Jihadistas estão a perder terreno para as forças iraquianas e
coligação internacional. Membros do grupo terroristas estão a executar camaradas e civis e a tomar medidas para resistirem à aproximação dos inimigos
À medida que as forças iraquianas e seus
aliados recuperam a cidade de Mossul, Iraque, do controlo do Estado
Islâmico, os jihadistas estão a tomar medidas para se protegerem, nomeadamente,
a armazenar químicos para usar como armas e a executar civis que passam
informações para o inimigo.
Fontes no terreno informaram as Nações
Unidas que os jihadistas executaram,na terça-feira, 40 civis por
"traição e colaboração" com as forças iraquianas e um homem por usar um telemóvel,
tendo os seus corpos sido pendurados em postes de eletricidade.
Segundo a porta-voz para os Direitos
Humanos da ONU, Ravina Shamdasani, uma vala comum com 100 corpos foi
descoberta na localidade de Hammam al-Alil, zona onde os terroristas costumam
concretizar execuções. Esta informaçãofoi avançada por fontes no terreno,
incluindo um homem que se fingiu de morto após uma execução em massa.
Shamdasani disse, também, à agência
Reuters, que no dia 6 de novembro, seis membros do grupo foram executados por
desertarem do campo de batalha em Kokjali, perto de Mossul.
Todas estas execuções fazem parte de
um conjunto de medidas que o Estado Islâmico está a tomar para tentar manter o
controlo do que lhe resta de Mossul, uma das maiores cidades do Iraque,
considerado o último bastião do EI no país, e onde ainda residem 1,5 milhões
de pessoas.
Vários civis residentes na cidade já
tinham afirmado à Reuters, na quinta-feira, que vários corpos crucificados tinham sido
colocados em público como forma de intimidação. Há também relatos de um
reforço da ação da polícia religiosa Hisba, que patrulha as ruas em busca de
infratores às leis islâmicas.
A Hisba exige que as mulheres andem
cobertas, medem o tamanho da barba dos homens e procuram fumadores.
Parece que querem demonstrar a
sua presença, depois de terem desaparecido nos últimos 10 dias, especialmente
na parte este”, afirmou um residente à Reuters, que não quis ser
identificado.
As Nações Unidas informam que, para se
preotegerem, os jihadistas colocaram “filhos do califado”, possivelmente
adolescentes e rapazes jovens, nas ruas da parte antiga da cidade armados com coletes
de explosivos. A organização acredita, também, que o EI está a
armazenar grandes quantidades de
amoníaco e enxofre, que estão a ser
colocadas em partes da cidade, para serem usadas como armas químicas.
Há, ainda, relatos de que mulheres
raptadas pelo EI estão a ser entregues aos jihadistas do grupo para acompanharem as
colunas militares.
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