DA IGREJA E DO MUNDO* Moçambique Crianças necessitam de ajuda

DA IGREJA E DO MUNDO*
Moçambique
Crianças necessitam de ajuda
Segundo UNICEF, e um mês após a devastação do ciclone Idai, 1 milhão e 600 mil crianças precisam urgentemente de assistência de saúde, nutrição, proteção, educação, água e saneamento .
O perigo de epidemias e picos de desnutrição aos quais as crianças são muito vulneráveis é enorme. Moçambique já registou 4.600 casos de cólera e 7.500 de malária desde a passagem do ciclone. Foram vacinadas 900 mil pessoas contra a cólera e a vacinação contra o sarampo está  prevista para as próximas semanas.
Foram destruídas mais de 200 mil casas. E, se algumas famílias estão a voltar para casa, muitas permanecem nos campos de desabrigados, porque não podem sobreviver pois a tempestade destruiu as plantações.
UNICEF pediu 122 milhões de dólares para apoiar a sua resposta humanitária às crianças e famílias afetadas pela tempestade, em Moçambique, Zimbábue e Malawi nos próximos nove meses.


Sri Lanka
Uma Páscoa no meio de terror
Em plena celebração da missa pascal, à mesma hora, em pelo menos três cidades diferentes do Sri Lanka, uma série de explosões atingiu hotéis de luxo e igrejas católicas - cheias de fiéis que participavam nas celebrações deste domingo de Ressurreição. O número de vítimas mortais ultrapassa as 310 e há mais de 500 feridos. Entre os mortos: 35 estrangeiros, 1 dos quais português.
Os ataques deram-se num dia em que havia muita gente nas igrejas. Duas das três igrejas atacadas eram frequentadas por pessoas de praticamente todas as religiões e um centro vital da cidade de Colombo.
O presidente do Sri Lanka, Sirisena, mostrou-se  "em choque e triste com o que ocorreu", e vai vai "investigar quem está por trás destes atos cruéis". O PM Ranil postou no Twitter: "Condeno os ataques covardes contra nosso povo. ". O ministro da Economia, Harsha Silva, esteve numa das igrejas alvo destes ataques, e descreveu "cenas horríveis", com corpos despedaçados.
Papa Francisco: “Condenou estes atos terroristas, desumanos, que nunca se podem justificar” e expressou sua “tristeza” e sua proximidade a "todas as vítimas desta violência cruel"
No Sri Lanka há cerca de 1,5 milhões de cristãos - 7% numa população de 21 milhões de pessoas de maioria budista – 70%. Os cristãos foram vítimas de alguns episódios esporádicos de violência no passado, mas nunca com um efeito tão brutal.

Ajuda à Igreja que Sofre

Prémio 'Caminho para a Paz'
"A concessão do prémio 'Caminho da Paz' de 2019 AIS, representa um reconhecimento da generosidade de centenas de milhares de benfeitores que, em todo o mundo, fazem doações com alegria e sacrifício - comenta Alessandro Monteduro, diretor da sede italiana. Também confirma a sua orientação: reagir ao horror da perseguição com o fortalecimento pacífico das comunidades cristãs sofredoras. Restituir a esperança”.
O presidente internacional da AIS, Thomas Heine-Geldern, receberá o prémio em 22 de maio em Nova York.
Criada em 1947, a AjAIS financia cerca de 5500 projetos em 140 países  cada ano. Em 2018, a fundação  levantou mais de 110 milhões de euros para s que sofrem. A área em que a intervenção da Fundação mais se concentra é o Médio Oriente,  em particular no Iraque e Síria, para onde, de 2011 até hoje, destinu mais de 70 milhões de euros para financiar projetos que contribuíram para a sobrevivência das comunidades cristãs ameaçadas pelo Estado Islâmico.

Campo Maior
Páscoa todos os dias,  disse Rui Nabeiro
“A Páscoa não é só um dia, deve ser todos os dias”, afirmou o Presidente do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, acrescentando que lhe “dá alegria” viver a vida a “pensar nos outros”.
Em entrevista de Paulo Rocha da Ecclesia, e transmitida no dia de Páscoa (21 abril), no programa 70 x 7, Rui Nabeiro referiu a forma como celebra a Páscoa e lembrou o seu percurso de vida em Campo Maior, apostando na promoção da região e dos seus habitantes.
O Comendador sublinhou o trabalho social que criou nas suas empresas, que “há uma atitude a valorizar” nas pessoas, desde que nascem. “A minha visão é fazer bem porque recebo o bem”, disse.
Natural de Campo Maior, Rui Nabeiro nasceu em 1931 e, 30 anos depois, criou a Delta Cafés.
Referiu que nunca esquece a “qualidade humana das outras pessoas”. Começou com três colaboradores e atualmente são 3500. “Temos muita coisa mecanizada, robotizada, mas o trabalhador está lá”, “as máquinas não estão a eliminar um posto de trabalho”, afirmou.
Rui Nabeiro disse que “vive o problemas dos outros”, procura “dar ânimo a quem necessita” e considera o seu sorriso uma “dádiva de Deus”. “Sorriso é natural, nos lábios e também nos próprios olhos”, concluiu.*in VOZ DA MISSÃO maio 2019


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