CRIANÇAS bem-estar ameaçado


CRIANÇAS bem-estar ameaçado
ONU: crianças e adolescentes sob ameaça em todo o mundo, alerta estudo
BR ONUNews  19 fevereiro 2020
Estudo recomenda mais ações para que suas crianças vivam de forma mais saudável.
Unicef/Dubourthoumi

Dos países lusófonos, Portugal é o melhor posicionado em índice de sobrevivência e bem-estar, mas ocupa último lugar em nível de emissores de CO2 por pessoa; já Brasil é destacado por fortalecer sistema de informações de saúde; novo estudo adverte para excessos de emissões de carbono em economias mais ricas.
Nenhum país protege de forma adequada a saúde, o ambiente e o futuro das crianças, segundo um relatório de 40 especialistas em saúde infantil e de adolescentes em todo o mundo.
A publicação A Future for the World’s Children? ou Um Futuro para Crianças do Mundo? mostra que menores de idade na Noruega, na Coreia do Sul e na Holanda têm maior chance de sobrevivência e bem-estar.
Língua Portuguesa
Dentre as nações de língua portuguesa, Portugal figura na posição 22 do índice que compara indicadores como saúde, educação e nutrição. A seguir estão Brasil em 90º, Cabo Verde em 109º e São Tomé e Príncipe em 125.  Já Timor-Leste aparece na posição 135, Angola em 161º, Guiné-Bissau em 166º e Moçambique na posição 170.

Nos piores cenários entre os 180 Estados analisados estão República Centro-Africana, Chade, Somália, Níger e Mali.
O estudo revela que cada pessoa dos países mais desenvolvidos emite mais dióxido de carbono, CO2, do que o objetivo nacional definido para 2030.
Entre os países lusófonos, Portugal está em 129º lugar no ranking de sustentabilidade, Brasil vem em 89, Angola 63, Cabo Verde 59 e São Tomé e Príncipe em 41. Timor-Leste está em 33º lugar, Moçambique em 29º e Guiné-Bissau em 16º.
Países ricos
Entre os maiores países emissores de gás carbônico estão Estados Unidos, Austrália e Arábia Saudita. O documento destaca que as emissões nas economias mais ricas são feitas de forma desproporcional.
A Comissão formada pela Organização Mundial da Saúde, OMS,  o Fundo da ONU para a Infância Unicef, e a revista médica The Lancet destaca que a saúde e o futuro de crianças e adolescentes em todo o mundo estão sob ameaça.
Entre os  fatores estão: a degradação ecológica, a mudança climática e as práticas de marketing prejudiciais que promovem alimentos processados, bebidas açucaradas, álcool e tabaco.
Crianças
Aos países em desenvolvimento, o documento recomenda mais ações para que suas crianças vivam de forma mais saudável por causa da ameaça das emissões excessivas de carbono para seu futuro.
O estudo alerta para consequências arrasadoras para a saúde infantil se o aquecimento global ultrapassar os 4 °C até 2100, de acordo com as projeções atuais. A consequência inclui ondas de calor extremo e proliferação de doenças como a malária e o dengue além de condições como a subnutrição.



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