CRIANÇAS vacinas


CRIANÇAS vacinas
ONU pede a países que assumam compromissos para imunizar crianças em todo o mundo apesar de pandemia
BR 4 junho 2020 ONU NEWS

Guterres disse que em relação à pandemia, 
uma vacina, por si só, não é suficiente.
Unicef/ UN066747/Rich


As Nações Unidas disseram que 20 milhões de crianças não receberam imunização completa e que uma em cada cinco sequer foi vacinada. O alerta partiu do secretário-geral na Cúpula Global de Vacinas, no dia 4 de junho 2020.
No evento virtual organizado pelo Reino Unido, António Guterres apresentou uma proposta de três pontos para encontrar formas seguras de manter a imunização de crianças mesmo durante a crise da Covid-19.

Variedade
Vacinação contra a cólera na cidade de Beira, em Moçambique,
realizada pelo Ministério da Saúde com apoio da Organização
Mundial da Saúde, by Ocha/Saviano Abreu
O chefe da ONU sugeriu que sejam usadas redes de distribuição de vacinas que ofereçam outros serviços de saúde primários.  E voltou a dizer que quando for a vacina contra a Covid-19 começar a ser produzida, ela tem que estar disponível para todos.
Com o evento virtual, os organizadores pretendem arrecadar US$ 7,4 billões para distribuir vacinas já existentes contra doenças infecciosas nos próximos cinco anos nos países mais pobres do mundo.
Os valores seriam atribuídos à Aliança Global de Vacinação Gavi, que ajudou a imunizar mais de 760 milhões de crianças em 73 nações em desenvolvimento. Com essas ações foram prevenidas mais de 13 milhões de mortes infantis.
Reservas
Guterres disse que em relação à pandemia, uma vacina, por si só, não é suficiente. O apelo do secretário-geral é que haja solidariedade global para garantir que todas as pessoas em todos os lugares tenham esse “bem público global”.
Para ele, deverá haver uma “vacina do povo” contra a Covid-19. Um apelo que está sendo ecoado por um número crescente de líderes mundiais.

O chefe da ONU ressaltou o exemplo da Gavi que tenta melhorar a segurança global no setor da saúde. A instituição financia reservas globais de vacinas para combater doenças como ébola, cólera, meningite e a febre-amarela.
Na semana passada, a Gavi lançou uma pesquisa destacando que o coronavírus remanejou profissionais de saúde de suas ações de rotina gerando um impacto no programa de vacinas em nível global.

República Democrática do Congo
Um dos exemplos são os efeitos do recente surto de ebola na República Democrática do Congo. O impacto no programa normal de vacinas no país provocou duas vezes mais mortes por sarampo do que pelo ebola.
No último ano, a Gavi aplicou 161 milhões de doses da vacina pneumocócica conjugada para evitar mais de 700 mil mortes por doenças pneumocócicas em crianças na próxima década.

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