ANGOLA LUANDA: ecos censurando o desfecho do protesto
Ecos ainda pelo mundo fora censurando o fardo para Angola do desfecho que conheceu a manifestação deste sábado, 3/9, em Luanda.
O protesto havia sido autorizado mas acabou com agressões, detenções e ferimentos.
Alegada detenção e condução em parte incerta de um dos dirigentes do protesto na origem dos confrontos com a polícia.
A imprensa internacional fala em mais de uma dezena de detidos de um grupo de cinquenta jovens travado a caminho do Palácio Presidencial, onde pretendia desabafar sob a forma de exigência para a libertação do seu membro.
Alguns jornalistas foram agredidos durante a manifestação. Dois câmaras da RTP África e um jornalista da Voz da América ficaram sem os seus meios de trabalho.
Para além da destituição do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, os insurgentes exigiam a democratização dos órgãos públicos e a redução do valor das propinas em todas as universidades do país.
Uma reacção contra o uso da força não se fez esperar da parte da UNITA, o maior Partido da oposição em Angola.
“ Afinal, não passaria de um acto de exercício de cidadania, caso fosse permitido a desenrolar-se normalmente” – afirma a UNITA em comunicado de repúdio O APOSTOLADO 05.09.2011.
Comentários
Enviar um comentário