COLÔMBIA ECONOMIA: EUA desbloqueiam novos fundos, mas exigem mais esforços contra o abuso infantil

A Colômbia, país sul.americano principal aliado dos Estados Unidos, deve respeitar os parâmetros estabelecidos na área dos direitos humanos, e lançar luz sobre pelo menos 1500 casos de execuções arbitrárias e parar as agressões e ameaças, activistas e sindicalistas que lutam para a restituição de terras roubadas à população civil por grupos armados.
O funcionário do departamento de estado dos EUA numa comunicação enviada ao Congresso em Bogotá, anuncia a liberação de 23 milhões de dólares, o que equivale a 30% dos fundos de Washington para as forças armadas da Colômbia para o ano fiscal de 2011. O documento enfatiza que "a importância que as forças armadas, militares e policiais continuam em foco... procurando construir uma cultura de direitos humanos nas suas instituições" e considera "essencial" o apoio do governo do presidente Juan Manuel Santos, o novo geral procurador Viviane Morales, "com recursos adequados e uma vontade política clara" para investigar assassinatos extrajudiciais.
De acordo com estimativas de Bogotá, nos últimos 25 anos na Colômbia, pelo menos de dois milhões de hectares de terras – uma área total de 114 milhões – foram subtraídas aos civis, principalmente pobres 'camponeses', por grupos armados; outro de quatro milhões de hectares foram abandonados por seus proprietários por medo da violência e o próprio Estado foi privado de 400-500.000 hectares com procedimentos fraudulentos; deslocados como resultado do conflito são cerca de 3 milhões.
Dada a elevada taxa de assassinatos de sindicalistas-pelo menos 40 na última década – a Casa Branca exige do governo um plano de medidas para combater a agressão e a impunidade pela primeira vez para ratificar a Colômbia de acordo (Tlc) de comércio livre, "congelada" desde 2006 Misna 16.09.2011 – 10:22

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