PERU COCALEROS: estado de emergência na Amazónia
Pela primeira vez desde sua chegada à Presidência, em 28 de Julho, Ollanta Humala decretou estado de emergência e ordenou a implantação da polícia e militares nos distritos e províncias de três departamentos da Amazônia, onde centenas de produtores de coca dos camponeses (produtores de folha de coca) estão protestando contra a erradicação forçada de suas plantações.
A situação de emergência, preparada por 60 dias, decidiu-se "deslocamento contínuo dos membros da organização terrorista Sendero Luminoso", ou protagonista do conflito nos anos 80-' 90, agora reduzido a pequenos bandos essencialmente tráfico. O objectivo, de acordo com o decreto do governo, "para proteger a população, permitindo o funcionamento dos serviços básicos e o abastecimento regular de alimentos e medicamentos" depois que um grupo de 'camponeses' bloqueou uma estrada entre o departamento de Ucayali (600 km ao nordeste de Lima), para o resto do país.
O protesto dos agricultores de coca é o primeiro conflito social que é forçado a enfrentar Humala, um antigo militar nacionalista de esquerda: o corte de estrada até agora tem paralisado centenas de veículos em trânsito, dando vida à briga entre manifestantes e policiais. 'Dos camponeses de' Confederação de Produtores de las Cocaleras de Espanha' acusam o governo de ter voltado a suas plantações, ignorando os presentes na floresta.
"Sem raízes que produzam coca para o tráfico de droga, mas que afectem os agricultores que vendem seus produtos para a empresa pública de Empresa de Coca ' que aloja a planta para o uso tradicional de mascar folha e medicamentos" disse Serafín Luján, expoente da 'Confederação', pedindo uma reunião com Salomón Lerner. Misna 14, 09 2011
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