ÁFRICA DO SUL    HIV: mortes maternas aumentam sobretudo entre as mulheres com Sida
Cidade do cabo (Agência Fides) - Desde 1990 a taxa de mortes maternas quadruplicou na África do Sul, principalmente devido ao atendimento pré-natal insuficiente, a negligência e à discriminação contra as mulheres com HIV. Em toda a África sub-sahariana, no entanto, as mortes foram reduzidos em um quarto em comparação com o mesmo ano. África do Sul aumentou de 150 mortes maternas em 1990 para 625 em 2010, em cada 100.000 nascimentos. Segundo a Human Rights Watch, o HIV é uma das principais razões que agrava este fenómeno. Um quadro alarmante, índice do estado de ineficácia do sistema de saúde Sul-Africano, é o que é realçado do estudo "Stop Making.  Entre outras coisas, salienta o facto de as mulheres virem ao hospital quando já estão em trabalho de parto e são enviadas para casa sem qualquer acompanhamento;as enfermeiras que deixam as mulheres à espera horas e dias. sendo verbalmente e fisicamente abusadas por pessoal do hospital.
Ainda outros casos de mulheres HIV-positivas de outras partes da África que sofreram discriminação foram relatados. Além disso, as políticas das compras que tem monopolizado o controle de drogas, privaram cada hospital da oportunidade de administrar os medicamentos.
 A principal causa de morte materna é HIV, mas o departamento nacional de saúde não foca adequadamente a pandemia. Por exemplo, as mulheres não sabem que têm de passar por atendimento pré-natal, porque as clínicas estão cheias de pessoas doentes. AP | FIDES 05.09.2011

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