AV AMIGOS DE VERDADE: Orientação das viagens (de “Relatório 2010”)

NOTA: Muitos Amigos de Verdade me têm abordado a respeito das viagens que galvanizaram o país e emigrantes durante 22 anos (de 1988 a 2010). Para já alegramo-nos e sentimo-nos felizes pelo que fizemos.E Deus nos iluminará sobre o que o "grupo" poderá fazer, para continuar entrosado como grupo de actividades válidas na dimensão da Missão e do Humanismo e fraternidade.  Retiro os princípios fundamentais da apreciação que fiz quando me pediram um relatório.  Verifico, olho à minha volta, tenho pena do abandono, da fuga para outras agências e grupos, e fico verdadeiramente sonhando: o que fazer para que todos continuemos unidos e felizes? No meio disto também me sinto insatisfeito, incompreendido, e marginalizado e com necessidade de estar convosco. Tenho necessidade de vós como vós de mim. Deus nos pôs no caminho para caminharmos lado a lado. Mas, é com muita tristeza que vo-lo digo, faltam-me recursos para o fazer. E digo-o porque sei quanto soid amigos das Missões e especialmente do Padre Armando. Pensai o futuro e dizei-me claramente o que pensais. As viagens têm de continuar a ser um espaço de Missão. Como a reevangelização da Europa está programada por Bento XVI para ser "Missão Metrópole" abrangendo dezenas de cidades, também os AV devem ser um espaço de reevangelização "Missão Viagens". Valeu?
«Os elementos fundamentais que orientaram e orientam as Viagens “Amigos de Verdade” são:
. Viver a Fé.. Para isso celebramos a Eucaristia num Santuário, na sala de Conferências dum Hotel (como Ushuaia, na Patagónia), no cimo de um monte ao ar livre (Arrábida), na pobrezinha igreja da Sagrada Família (no Cairo), nos Santuários de Guadalupe( México), Lurdes (França), Czestochowa (Polónia), Aparecida ( Brasil), Padre Pio de Pietrelcina (Itália), Rue du Bac (Paris-França), La Sallete (Alpes Orientais Franceses), Medugorge (Bósnia), Domus Maria – Éfeso (Turquia), Senhora da Peneda -Melgaço (Portugal), Nossa Senhora do Pilar Zaragoza (Espanha), Santa Teresa de Lisieux (França) e muitos outros… Procuramos iniciar sempre o dia com uma oração e pequena reflexão que dê tom ao que vamos ver e viver. Por vezes os cânticos religiosos repetem-se por algum tempo dentro do autocarro.
2º. Conhecer novas culturas.A segunda dimensão das Viagens foi sempre a cultura. Para isso procuramos ter sempre bons guias, e demos preferência à Agência Abreu porque a achamos capaz de nos proporcionar bons serviços em assistência. Quase todas a viagens foram organizadas por esta conceituada Agência, com programas sugeridos ou delineados pelo Padre Armando. Bons serviços em Hotelaria e em guias locais competentes que nos explicaram, no autocarro ou nos locais de visita, a história do pais, do monumento, da igreja, a cultura do povo visitado. No autocarro costumam estar disponíveis para perguntas sobre a saúde, a religião, a política do país… Visitámos o Palácio da Tailância, subimos o Monte de Teleférico para avistar ao longe o Sagrado Monte Sagrado Fuji (no Japão), visitámos as peças culturais dos Aztecas ( México), o Museu Egípcio (no Cairo), as Pirâmides (Egipto), o Museu “Ermitage” – Residência de Verão dos Czares (Sampetersburgo – Rússia), os Lugares Santos (Palestina), a beleza das paisagens suíças (Suíça), a grandeza da selva da Amazónia (Brasil), o deserto do Sahara (Tunísia), os Glaciares da Antárctida (Terra do Fogo – Argentina), os fiordes da Noruega, os diques da Holanda (Holanda), muitos Museus e dos mais famosos, como de Londres (Inglaterra), Louvre Paris (França), dos Vikings (Inglaterra), as Torres de Eiffel Paris (França), do Cairo (Egipto), Minolta em Niágara Falls (Canadá), o Pico de Vitória (em Hong-Kong), os shows do Casino na Madeira e no Lido (em Paris) o Scala Meliá (em Madrid), o Moulin Rouge (em Paris), o show medieval no Beafetar em Londres (Inglaterra), o espectáculo oriental em Banguecoque (Tailândia), a Grande Muralha (China), a antiga Atenas com seus monumentos (Grécia), Petra- uma das sete maravilhas do mundo (na Jordânia), os extintos espectáculos, mas de boa qualidade, como o Talk of London (em Londres) e o Scala Meliá (em Madrid), as Cataratas ou Quedas do Iguaçú (Brasil) e do Niágara (Canadá – EUA),a beleza e convite à meditação dos Países Escandinavos,… e dezenas de espectáculos musicais ou de folclore que nos comunicam a alma do povo…
3º. Descanso, repouso e convívio. O terceiro elemento a considerar nas Viagens dos AV é o do descanso e do repouso. Hoje a vida é uma corrida louca e imparával na qual não há por vezes tempo para pararmos e conversarmos. As viagens são uma ocasião para nos desligarmos dessa azáfama e de olharmos à nossa volta: afinal há pessoas, há coisas, há culturas, há monumentos perto ou longe de nós - que nos interpelam e nos falam. Há sobretudo pessoas. Em primeiro as que fazem parte do grupo. Logo que apresentadas, fazem parte da família que vai fazer a viagem. Cada um tem a sua riqueza. Há uma partilha. A pessoa vai comunicando. Ele é nas paragens para tomar um café, ele é nas refeições (quase todas em comum), ele é nas missas dominicais participdas de preferência com uma comunidade local no país onde estivermos para podermos conversar com as pessoas e partilharmos com eles a fé que nos une, ele é nas canções que animam o autocarro (e aparecem lindas vozes, que ficariam para sempre esquecidas), ele é nos momentos de animação em que há lugar para um pezinho de dança, ele é nas visitas e nos espectáculos que procuramos incluir no programa…» CF



Segunda-feira, 5 de Setembro de 2011

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