Deus... futuro por Armando Soares

Coment. art."Que futuro para Deus" no DN de 12.01.2013



Li o artigo no DN, do Prof Dr. Anselmo Borges «Que futuro para Deus?», na sua crónica semanal, que muito aprecio. Ao menos faz-nos pensar a sério em questões actualíssimas e candentes.
 
E comento: As projecções acerca do numero de cristãos, muçulmanos,.. no domínio da religião (lá para 2050)

 talvez se assemelhem a uma espécie de Totobola! ..considero-as terreno pouco firme e credível… Mais milhão menos milhão pouca diferença faz… Há a possibilidade de “evoluções internas profundas”, “de catástrofes pluridimensionadas”, “a evolução de mentalidades”, “inconsistência em algumas religiões”, “uma secularização crescente mas sem que a fé se abafe”…; as pessoas podem declarar-se sem religião mas são crentes .Deus é inapagável, poderá passar mais ao domínio individual ou de pequenos grupos. As pessoas necessariamente continuarão a questionar-se sobre o enigma da existência e o sentido último da vida.
A fé em Deus é conatural com a pessoa humana: é indubitável dar um sentido à vida e à morte, ao sofrimento, …na caminhada difícil e talvez obscura no tempo. Um dia , o célebre teólogo brasileiro perguntou numa entrevista ao Dalai Lama: “Qual é a melhor religião?”. E ele , depois de um pouco em silêncio, respondeu com um sorriso: “é aquela que te faz feliz”. A vida é busca do Belo, do Amor, da Plenitude, do Maravilhoso, do Infinito, do Bom, 

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