Conversas ao domingo 1


Conversas ao domingo 1
Costumo ir à missa ao domingo e nos dias santos, como manda a Católica, e como sinto para ser feliz. Para dar um sentido à vida. Hoje, na 2ª leitura, se não erro, o padre que presidiu disse que  na comunidade cristã as instituições deverão diferenciar-se de outras semelhantes pela prática do amor fraterno, pois «todos saberão que sois meus discípulos se vos amardes uns aos outros». Concordo plenamente com Jesus de Nazaré»
.
No entanto, ouvi depois um comentário de alguém, que ouviu as mesmas palavras que eu, e que não achei nada interessante: “A vida do homem caminha para a falência, ninguém deve admirar-se de ficar sozinho ‘em solidão’, da não ter ninguém que lhe faça um telefonema que seja,… a vida é mesmo assim…!». Fiquei deveras espantado! Será que ando enganado e Jesus de Nazaré não é o Deus bondoso, carinhoso, atento, ‘com a ovelha perdida aos ombros’… deixando-nos abandonados quando mais precisamos dos outros?!

E fiquei pensando: mas não posso estar enganado…  Jesus é o bom samaritano a curar as feridas do irmão meio-morto, é o etíope que salvou Jeremias da cisterna, fala com  samaritana junto do poço, ressuscita Lázaro, acarinha as crianças, vai ao encontro dos que sofriam,  cura e não condena nem despreza,… Confesso que descobri que este é que é o meu Deus… afinal, não andava enganado…

Não acontecerá que muitos têm um  Deus que fabricam na sua imaginação:… um Deus que não incomode muito?!

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