EUA anunciam guerra com a Síria

Reuters Joe Biden e Barack Obama responsabilizaram Assad pelo massacre
na Síria na semana passada
O Presidente dos EUA anunciou esta tarde que decidiu atacar a Síria, mas pediu ao Congresso norte-americano para aprovar a intervenção militar.
"Esta ameaça tem de ser confrontada. Os EUA irão intervir na Síria e responsabilizar o regime de Assad. Estamos preparados para atacarmos quando quisermos: amanhã, na próxima semana ou daqui a um mês", disse Barack Obama, em discurso na Casa Branca, com o vice-presidente Joe Biden ao seu lado.
Obama justificou a decisão com os massacres que se repetem ultimamente na Síria. "Há 10 dias, o mundo assistiu com horror quando homens, mulheres e crianças foram massacrados no pior ataque com armas químicas no século XX", disse, em tom gravoso, antes de apontar o regime sírio, liderado por Bashar al-Assad, como responsável.
"Este ataque é um assalto à dignidade humana", considerou, garantindo que não permitirá que o uso de armas químicas comece a ser norma.

Obama anuncia guerra... mas só se o Congresso quiser 
Apesar de, inicialmente, o líder dos EUA ter apontado o ataque como uma inevitabilidade, explicou depois que a guerra só avançará caso o Congresso do país vote favoravelmente em relação à intervenção. "Vou procurar a autorização do Congresso neste assunto. Acredito que tenho toda a autoridade para atacar, mas seremos mais fortes juntos", justificou, pondo o ataque em 'pausa'.

Caso o Congresso vote contra a intervenção, Barack Obama poderá sair mal da situação, em termos políticos, mas a indefinição não parecer preocupar o presidente norte-americano. "Algumas coisas são mais importantes do que as diferenças entre partidos ou entre políticas actuais. Hoje peço ao Congresso que envie uma mensagem ao mundo, mostrando que estamos unidos como uma nação". EUC. Mariana Cabral Sábado, 31 de agosto de 2013 às 18:55 

Comentários

Mensagens populares