MALI Visita de ministros a Kidal em estado de tensão



A situação continua tensa na capital do nordeste Kidal onde uma delegação ministerial foi forçada a recuar, atacada por membros da rebelião tuaregue do Movimento Nacional de Libertação de (MNLA).Com base na reconstrução dos factos divulgados pela imprensa maliana, jovens apoiantes MNLA primeiro impediram o plano de terra e, em seguida, atiraram pedras contra o comboio ministerial para a cidade, forçando a delegação oficial a interromper a sua visita.
O recém-nomeado ministro da Reconciliação Nacional e Desenvolvimento das regiões do norte, Cheick Oumar Diarrah, foi acompanhado por seus colegas encarregados de Segurança Interna, o coronel Sada Samake e Administração Territorial, General Muossa Sinko Coulibaly. "Nós viemos aqui, enviados pelo Presidente da República, para trazer uma mensagem de paz para o povo e os líderes tradicionais, mas também para discutir uma solução duradoura para a crise no Mali, para alcançar a paz e a segurança", disse ele à sua chegada a Diarrah Kidal. Na capital duas bombas explodiram enquanto decorria a visita dos representantes do governo, sem fazer qualquer vítima. Os capacetes azuis da Missão das Nações Unidas (Minusma) usaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão de simpatizantes MNLA protestando contra os representantes da Bamako.

Mas também noutras partes da instabilidade Azawad é palpável, especialmente após a violência que ocorreu quarta-feira passada no Foïta, na fronteira com a Mauritânia, Mali entre o exército e os homens MNLA, terminou com vários mortos. Num comunicado divulgado na última hora, assinado por Mossa Ag Attaher, o porta-voz da rebelião tuaregue ameaçou "replicar os agressores" até os "aniquilar" em caso de novo incidente armado. O MNLA acusa as autoridades de ter violado os acordos Bamako Ouagadougou assinado em junho passado com o ataque cometido contra as posições do grupo rebelde, mas também para a falta de libertação dos prisioneiros Tuaregs. No papel, o novo governo do presidente Ibrahim Boubacar Keita tem dois meses depois de sua posse para chegar a um acordo final de paz com a contraparte. Neste ponto, as negociações parecem realmente difíceis. MISNA 16 De Setembro De 2013 - 14:11 MALI

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