Papa FRANCISCO O que pensa sobre o dinheiro
O que pensa Francisco
sobre o dinheiro (6)
por ANSELMO BORGES in DN 14 setembro 2013 (Resumo- comentário por Armando Soares)
O Deus verdadeiro opõe-se aos ídolos.
Todos sabem que a
Igreja está contra o comunismo como está contra o liberalismo selvagem. Temos
de procurar a igualdade de oportunidades e de direitos, lutar por benefícios
sociais, por uma reforma digna, férias, descanso, liberdade de associação.."
"Os pobres são o
tesouro da Igreja e é preciso cuidar deles, se não tivermos esta visão,
construíremos uma Igreja medíocre, sem força.
Não se pode adorar a
Deus se o nosso espírito não incluir o necessitado. Por isso manda os padres e
os cristãos em geral para as periferias, tanto geográficas como existenciais. Mas,
aqui, é preciso insistir que, no cristianismo, a atitude para com a pobreza e o
pobre "é - essencialmente - de verdadeiro compromisso". "Esse
compromisso tem de ser corpo a corpo", entendendo-se por isso que não
bastam as instituições. Há "a obrigação de estabelecer contacto com o
necessitado. É preciso cuidar do doente - mesmo quando este suscite repulsa,
repugnância, visitar o preso... Custa-me horrores ir a uma prisão, porque é
muito duro o que ali se vê. Mas vou na mesma, porque o Senhor quer que fique
frente a frente com o necessitado, com o doente".
O pobre não pode ser
humilhado.. Uma verdadeira vergonha, uma humilhação, um mau uso da caridade.
"É necessário traçar caminhos de promoção e de integração na comunidade. O
pobre não tem de ser um eterno marginalizado.
Aquilo que degrada o pobre é não ter o óleo
que o unge de dignidade: o trabalho.
O grande perigo - ou
a grande tentação - na assistência aos pobres reside em cair no paternalismo
protector que, em última instância, não os deixa crescer."
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