Papa FRANCISCO religião e política ao serviço da comunidade
Somos
todos animais políticos.
Já
Papa, Francisco respondeu a uma pergunta sobre a formação dos jovens:
"Envolver-se na política é uma obrigação para o cristão. Temos de nos
meter na política, porque a política é uma das formas mais altas da caridade,
pois procura o bem comum.
Os leigos cristãos devem trabalhar na
política. A política está muito suja, e
"Está suja porquê?" É uma pergunta que eu faço. É fácil dizer que a
culpa é dos outros... Mas eu, o que é que faço? Isto é um dever! Trabalhar para
o bem comum é um dever para um cristão."
Os
políticos pensam mais nos seus interesses e nos dos partidos do que no bem
comum. ." E hoje importa mais a imagem do que as propostas políticas.
É
preciso trazer a ética para a política: urge reabilitá-la. Precisamente porque
"o amor social se expressa na actividade política para o bem comum",
é "necessário reverter o seu desprestígio". Essencial é o diálogo:
"Diálogo, diálogo, diálogo." O poder tem a sua legitimação última no
serviço do bem comum.
E
a Igreja? Deve anunciar e promover os valores e denunciar as injustiças e a
violação dos direitos humanos: aí, o padre ou o bispo estão "a profetizar,
a exortar, a catequizar a partir do púlpito". A Igreja transmite os valores, e eles que façam
o resto."Religião e política estão ao serviço da comunidade. O religioso
serve as dimensões humanas para o encontro com Deus e a plenitude da pessoa e,
assim, "não é errado a religião dialogar com o poder político; o problema
é quando se associa a ele para fazer negócios por baixo da mesa".
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