QUÉNIA Islamitas condenam terrosrismo

"Condenamos nos termos mais fortes o ataque em curso no Westgate em Nairobi matando civis inocentes, incluindo mulheres e crianças, o que vai contra os ensinamentos e princípios islâmicos", disse Adan Wachu, secretário-geral do Conselho Supremo do Quénia muçulmano num comentário para a MISNA, enquanto o cerco por terroristas armados a um shopping no centro de Nairobi entrou no terceiro dia consecutivo.

"Eles não vão dividir os cristãos e os muçulmanos em frentes opostas. Este acto covarde teve o primeiro efeito de unir os quenianos contra o terrorismo ", acrescentou Wachu, que ontem" apelou para doar sangue para aliviar as instituições de saúde a prestar cuidados e tratamento aos feridos ", que são centenas desde o início do ataque.

"Os quenianos têm entendido o jogo destas pessoas, e garanto-vos, que não vai deixar influenciar-se", acrescentou Wachu, ressaltando que a comunidade somali no Quénia está "indignada" com o que se está desenrolando.

O medo crescente de muitos observadores é que o ataque, realizado em nome de algum tipo de 'retaliação' para a intervenção militar queniana na Somália, em 2011, pode desencadear represálias contra a numerosa comunidade somali do país.

Todas as principais associações islâmicas do país condenaram veementemente o ataque. O Senador Hassan Omar, de maioria muçulmana da província costeira de Mombaça, instou o governo a lidar firmemente com qualquer tipo de violência. MISNA 23 De Setembro De 2013    - 20:10 QUÊNIA