PORTUGAL PORTO: Bispo disse que Portugal deve dar «valor e espaço» aos jovens
PORTUGAL
PORTO:
Bispo disse que Portugal deve dar «valor e espaço» aos jovens
Pastoral Universitária Porto
Durante a cerimónia da Bênção das Pastas
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Porto, 04 mai 2015 (Ecclesia) – O bispo
do Porto, este domingo na eucarístia da Bênção das Pastas, destacou ser
possível “sonhar e construir um mundo melhor” com os jovens e Portugal deve saber
dar-lhes “valor e espaço”.
“É proibido desistir de acreditar e de
confiar, convosco é possível sonhar e construir um mundo melhor! O mundo
precisa de jovens como vós! O nosso país deve saber dar-vos valor, abrir-vos
espaço e contar convosco”, disse D. António Francisco dos Santos durante a
celebração, na Avenida dos Aliados.
Na homilia enviada à Agência ECCLESIA,
o prelado sublinhou aos estudantes que o Mundo e a Igreja devem “aprender” com
eles “o amor pela vida, o respeito pelas pessoas, o encanto da alegria, o valor
da verdade, a preocupação pelo bem comum, o anseio da justiça e o testemunho de
fé”.
Segundo o bispo do Porto, a felicidade
dos finalistas universitários “depende de muitos”, concretamente de quem
estiver atento aos seus valores e é “responsável por abrir as portas do mundo
do trabalho, do desenvolvimento e do progresso” de um país que não os pode
“ignorar nem dispensar”.
“Mas a vossa felicidade depende
sobretudo de vós: da verdade da vossa vida e da seriedade do vosso trabalho”,
alertou D. António Francisco dos Santos, acrescentando que este é também o
“sonho e o desejo de Deus”.
“Essa é a razão deste Dia de Bênção que
para vós imploramos de Deus!”, observou o prelado que apresentou esta
celebração como uma etapa “essencial” do percurso que fizeram e da “coragem
necessária” para a viagem que vão realizar.
“A Universidade treinou-nos para sermos
capazes de decisões, de compromissos, de respostas ao serviço das causas da
dignidade humana, da valorização da vida, da consolidação da família, do desenvolvimento
científico, do progresso económico, da justiça social e da paz”, desenvolveu.
Entre outros factores, o bispo do Porto
salientou que a universidade foi o “tempo necessário” para os finalistas
aprenderem a “assumir as exigências da vida”, a descobrir as energias positivas
dos obstáculos, a transformar as “dificuldades em possibilidades e as crises em
oportunidades”.
Na homilia publicada
no sítio online da diocese, D. António Francisco dos Santos recordou ainda a
mensagem do Papa Francisco aos participantes da Exposição Internacional de
Milão, para destacar que a Igreja sempre esteve na “vanguarda do serviço solidário”
aos mais pobres e da “solicitude permanente” pelos que mais sofrem.
Neste contexto, apresentou ainda a
universidade como “escola de sabedoria, de diálogo e de solidariedade no
coração do mundo” e revelou que existe um convite a “reinventar a solidariedade”
com ousadia e com perseverança.
Na Avenida dos Aliados no Porto, D.
António Francisco dos Santos começou por explicar o sentido e importância do
Evangelho (Jo 15, 1-8) onde Jesus, numa “linguagem simples e poética”, fala da
sua união a Deus e da sua “relação próxima” com quem acredita na sua mensagem.
O prelado revelou que o caminho da
Igreja “só pode ser” o de Jesus e declarou que “não é fácil” mas é a missão de
cada um e não pode ser apenas um “sonho da Igreja”.
“Uma missão que contagia, que arrisca,
que apaixona sobretudo os jovens. Servir é o sinal distintivo dos cristãos.
Viver unido a Cristo, como o ramo à videira, exige e implica viver unido aos
irmãos”, afirmou.
O bispo do Porto destacou ainda que a
“melhor bênção” que os estudantes levaram foi a “certeza de que Deus” os ama e
os acompanha. CB|AE
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