VATICANO Santas palestinianas: esperança para uma terra que sofre
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Santas
palestinianas: esperança para uma terra que sofre
Sofrimento de mulheres palestinianas - AFP
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16/05/2015 10:12
Neste domingo dia 17 de maio serão canonizadas
pelo Papa Francisco na Praça de S. Pedro duas religiosas palestinianas.
Presentes em Roma mais de duas mil pessoas da Terra Santa que participarão na
celebração. O grupo é guiado pelo Patriarca Latino de Jerusalém, D. Fouad
Twal. Também estarão presentes na Praça de S. Pedro o presidente da
Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmoud Abbas, e uma delegação
israelita.
As religiosas palestinianas são a irmã Maria
Alfonsina Danil Ghattas e a irmã Maria de Jesus Crucificado Baouardy que serão
proclamadas santas pelo Papa Francisco juntamente com as beatas Giovanna Emilia
De Villeneuve e Maria Cristina da Imaculada Conceição.
A Irmã Maria Alfonsina Danil Ghattas fundou a
Congregação das Irmãs do Rosário de Jerusalém. Nasceu em 1843 e morreu 1927. A
Irmã Maria de Jesus Crucificado Baouardy, monja da Ordem dos Carmelitas
Descalços, nasceu em 1846 e faleceu em 1878.
Na conferência de imprensa de apresentação desta
celebração, na sexta-feira dia 15, esteve presente o Padre Rifat Bader, diretor
do Centro Católico para os Estudos e os Media de Amã na Jordânia, que falou
sobre o significado destas canonizações para toda a Terra Santa:
“Jesus Cristo veio nesta terra e nela os
apóstolos viveram com Jesus. Portanto, é normal ter novos santos. É realmente
uma bênção de Deus para todos os homens da Terra Santa. Para a Palestina é um
ato de encorajamento do Santo Padre para com essa terra que sofre, numa região
sempre em conflito. Esperamos que essa canonização possa ser um incentivo de fé
para os cristãos e um sinal de esperança para todos os cidadãos”,
“São irmãs, consagradas, mas também
cidadãs de uma terra que historicamente se chama Palestina. Agora, Terra Santa
significa também dois povos. Nós árabes, palestinianos e jordanos, reconhecemos
essas duas santas como fruto da civilização árabe-cristã que está aqui há
muitos anos. É realmente uma esperança para os palestinianos porque eles sofrem
muito. Esta esperança, também com a presença do Presidente Mahmoud Abbas, será
mais um incentivo para os palestinianos a fim de que possam ter o seu Estado
independente. Esta não é uma festa política, mas uma festa espiritual, de fé
para os cristãos primeiramente, mas também para todos os cidadãos para que
tenham sempre aquela humildade e simplicidade das duas santas, sem o uso da
força e das armas.” (RS)
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