MUNDO Presidente da Gâmbia manda ONU para «o inferno»
MUNDO
Presidente
da Gâmbia manda ONU para «o inferno»
Yahya
Jammeh chegou ao poder em 1994
Yahya Jammeh não gostou que as Nações Unidas e a Amnistia
Internacional pedissem a abertura de uma investigação à
morte de um opositor ao regime, quando se encontrava detido
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«Ban
Ki-moon [secretário-geral das Nações Unidas] e a Amnistia Internacional podem
ir para o inferno», afirmou o Presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, em reação ao
pedido das duas organizações para que se investigasse as circunstâncias da
morte de Solo Sandeng, ocorrida quando este elemento da oposição se encontrava
detido.
«Quem
são eles para exigir isso? Ninguém me diz o que devo fazer no meu país. Onde
está o problema? É comum as pessoas morrerem na prisão ou durante os
interrogatórios. Agora morreu uma só pessoa e querem uma investigação?»,
afirmou o governante.
Considerado
«o ditador do desenvolvimento», Jammeh sente-se «orgulhoso» por ser chamado
«ditador» pelos ocidentais, que diz estarem acostumados a que os líderes
africanos só saibam dizer: «Sim, sim». «Quando assumi o cargo, o país era um
dos mais pobres do mundo, e já não o é», adiantou.
Yahya
Jammeh chegou ao poder em 1994 e foi eleito posteriormente, em 1996. Daí em
diante, foi reeleito a cada cinco anos, e já anunciou que vai voltar a
candidatar-se às próximas eleições presidenciais, agendadas para dezembro deste
ano. Fátima Missionária
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