PORTUGAL PSD: "Mundo de pernas para o ar", no dia em que UE sancione cumpridores
PORTUGAL
PSD: "Mundo de pernas para o ar", no dia em que UE sancione
cumpridores
O líder social-democrata diz que não há motivos para temer eventuais
sanções, em especial pelo que se fez "no passado".
AS | Carolina Rico
Passos Coelho não acredita que
a Comissão Europeia tenha motivos para aplicar sanções a Portugal por
incumprimento do défice e reitera que essa é uma “falsa questão”
“No dia
em que a União Europeia tivesse de sancionar aqueles que cumpriram o mundo
estaria de pernas para o ar”, comentou.
O líder
do maior partido da oposição falou aos jornalistas na Póvoa do Varzim e
garantiu que, apesar de a decisão sobre eventuais sanções ter sido adiada para
junho, “pelo passado” do país, não há motivos para temer.
“No que
respeita ao passado creio que estamos conversados, no que diz respeito ao
futuro cabe agora ao Governo convencer as instituições europeias de que os
propósitos que enunciou seja para as contas públicas seja para o
desenvolvimento estrutural do país é alcançável”.
“As
contas públicas portuguesas encontram-se hoje numa trajetória mais saudável do
que aquela que nós tínhamos em 2010, o défice nominal caiu significativamente e
do ponto de vista estrutural, que é o que interessa no futuro, fizemos um
investimento de grande magnitude”, aponta.
“Nós
cumprimos as nossas obrigações e cabe ao Governo mostrar isso mesmo”, reforçou,
esclarecendo que a sua posição nada tem a ver com o que diz ser “um discurso
anti europeísta como o que anda a germinar entre os partidos que apoiam o
Governo”.
“Não
alinho em lutas contra a Comissão Europeia ou instituições europeias”,
condenou.
Passos
Coelho disse que já teve oportunidade de “trocar impressões” sobre as sanções, com
o presidente da Comissão Europeia, com o presidente do Parlamento Europeu e
“outras personalidades de relevo no espaço europeu”. NM
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