ESTADO ISLÂMICO Jihadistas executam 19 raparigas por se recusarem a ter relações sexuais
ESTADO ISLÂMICO
Jihadistas executam 19 raparigas por se recusarem a ter relações sexuais
Estado Islâmico colocou as raparigas
dentro de uma jaula de ferro e queimou-as até à morte, em praça pública, na
cidade de Mossul, no Iraque
Redação / BV Minoria yazidi vítima do Estado Islâmico. ReuterS 24482016-07-06 22:47 |
O Estado Islâmico executou 19 raparigas deetnia yazidi, por se terem recusado a ter
relações sexuais com os militares do grupo radical. As raparigas foram
colocadas em jaulas de ferro e, de seguida, foram queimadas até à morte em
praça pública, com centenas de pessoas a assistir, na cidade de Mossul, no
Iraque.
As raparigas foram punidas por se terem
recusado a ter relações sexuais com militares do Estado Islâmico”, disse um dos ativistas à imprensa local.
É contabilizada mais uma ação
do Estado Islâmico contra
as raparigas de etnia yazidi, cuja região, Yezidi de Shingle, no norte do
Iraque, foi tomada pelos jihadistas em agosto de 2014. Após a conquista, mais
de 400 mil pessoas, que moravam na região, foram obrigadas a fugir para Duhok e
Erbil, no Curdistão iraquiano.
Os milhares de
yezidis presos no Monte Sinjar pelos jihadistas foram assassinados,
sequestrados e estrupados. Além disso, mais de três mil meninas yezidi foram
usadas como escravas sexuais.
A Organização dos Direitos
Humanos classifica os assassinatos em massa dos yazidis, que permaneceram
presos no Monte Sinjar, como um genocídio.
Os abusos contra as mulheres e meninas Yezidi
documentados pela Human Rights Watch, incluindo a prática de sequestrar
mulheres e meninas e forçosamente convertê-las ao islão e/ou força-los a casar
com membros do Estado Islâmico, pode ser parte de um genocídio contra Yezidis”, disse a Organização dos Direitos Humanos em
comunicado.
Grande parte da população
yazidi, etnia secular que tem cerca de um milhão de pessoas, permanece
deslocada em campos no Curdistão.
De acordo com a ARA News, que cita a Organização
das Nações Unidas, cerca de 3500 pessoas permaneciam em cativeiro, sobre
comando do Estado Islâmico, em outubro de 2015.
Comentários
Enviar um comentário