SÍRIA Bombardeamentos da coligação internacional fizeram mais de 5.400 mortos
Bombardeamentos
da coligação internacional fizeram mais de 5.400 mortos
23/6/2016, 11:39
Desde setembro de 2014, mais de 5.400 pessoas morreram em bombardeamentos
na Síria. Entre as vítimas mortais, 446 eram civis e pelo menos 127 menores.
Os aviões da aliança atacaram não apenas alvos do EI, como
também da Frente al Nusra
VADIM
GRISHANKIN/RUSSIAN DEFENCE MINISTRY/EPA
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Pelo menos 5.415 pessoas morreram na Síria em consequência
dos bombardeamentos da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos,
iniciados em 23 de setembro de 2014, de acordo com um balanço divulgado esta
quinta-feira pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Entre os mortos em várias províncias sírias, pelo menos
446 eram civis, entre os quais 127 menores. O maior massacre de civis cometido
pelos aviões da coligação aconteceu entre os dias 30 de abril e 1 de maio de
2015 em Bir Mahali, uma povoação a sul do enclave curdo-sírio de Kobani, onde
morreram pelo menos 64 habitantes civis.
Por outro lado, o grupo Estado Islâmico (EI) sofreu 4.793
baixas, na sua maioria combatentes estrangeiros, e entre as quais figuram
alguns dos seus líderes, como o chefe militar Abu Omar al Shishani, morto num
bombardeamento em março último.
Os aviões da aliança atacaram não apenas alvos do EI, como
também da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, que perdeu 136 dos seus
milicianos em bombardeamentos das suas bases a oeste da província de Alepo e a
norte de Idleb.
Por outro lado, dez membros do grupo radical Exército de
Suna morreram de forma semelhante num ataque contra a sua base na população de
Atme, em Idleb.
Cumprem-se no próximo dia 29 de junho dois anos da proclamação
de um califado por parte do EI na Síria e no Iraque, a partir do qual o grupo
assumiu o controlo de vastas zonas no norte e centro de ambos os países.
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