TEMPO de poesia Grão de trigo IR. LUIS – Nampula

TEMPO de poesia
Grão de trigo                 IR. LUIS – Nampula

Vi-te tão desfigurado
Foste morto pela guerra
Teu sangue foi derramado
Como tantos nesta terra.

És semente semeada
Não te quero mais chorar.
A semente é germinada
Na tua  "vida" a "falar"

Teu nome é P. Alírio
Não é fácil de esquecer
Ao celebrar teu martírio
De morrer para viver

A semente que tu és,
Grão de trigo semeado
Que no rasto dos teus pés,
Com o teu sangue regado,

São convite e desafio
A todo aquele instalado.
Ou ao que  treme de frio
No seu "lago" congelado

Sem nenhum entusiasmo.
Nem motivos de  VIVER.
Para quê morrer de pasmo

No teu tempo de crescer?

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